Descida do número de doentes com infecção do tracto respiratório superior nos hospitais
O resultado da vigilância antigripal realizada pelo Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos Serviços de Saúde revela uma descida, a partir da décima sexta semana, do número de doentes com infecção do tracto respiratório superior nos Serviços de Urgência dos dois hospitais. Por cada mil utentes, 190 sofreram de infecção do tracto respiratório superior. Contudo, no Serviço de Urgência Pediátrica o número de infecções respiratórias superiores foi de 650 por cada mil doentes. Nos três hospitais não se têm registado casos graves. Número de faltas de alunos nas escolas mantém-se estável De acordo com o resultado da vigilância das doenças transmissíveis realizada pelo Centro de Prevenção e Controlo da Doença junto das Escolas, a falta de alunos às aulas, por febre e manifestação de sintomas do tracto respiratório superior, na décima sexta semana, revela um número estável de faltas. Em relação ao aumento do número de casos de alunos com doenças do tracto respiratório ocorrido ultimamente na Escola Primária Hou Kong, actualmente os mesmos já recuperaram e os resultados das amostras evidenciam vírus influenza B. Progresso da averiguação quanto ao caso suspeito de Febre de Dengue Os Serviços de Saúde enviaram recentemente funcionários ao edifício em que reside a doente suspeita de ter febre de dengue e ao edifício vizinho, para procederem ao inquérito de todos os seus moradores e ao estudo do ambiente domiciliário. Os resultados evidenciam que a maior parte dos moradores tem efectuado a limpeza semanal dos recipientes contendo água estagnada, não se tendo verificado a existência in loco de larvas de mosquito. Dos moradores que se submeteram a estudo, apenas um apareceu com febre, e, após ter-se colhido sangue para análise, verificou-se que os anticorpos de Febre de Dengue mostraram-se negativos. A doente suspeita de ter febre de dengue ainda é necessário proceder novamente a análise para confirmação. Os Serviços de Saúde ainda não notificaram nenhuns outros casos suspeitos de febre de dengue. Encefalite viral Até hoje, os Serviços de Saúde não registaram nenhum caso de encefalite viral. Todavia, face ao aparecimento na região vizinha do caso de morte de uma criança que se suspeita ter tido encenfalite viral, apelam aos residentes para prestarem atenção à sua prevenção.
A Encefalite viral pode ser provocada por vários tipos de vírus como enterovírus, adenovírus, herpes-vírus, vírus da varicela-zóster, vírus do sarampo, vírus de caxumba, vírus da poliomelite e vírus da encefalite japonesa, e é transmitida pelos vectores mosquitos.
O Enterovírus é um dos vírus que causa encefalite viral sazonal, e cujos sintomas incluem, designadamente, febre alta, vómitos, perda de consciência, sonolência e convulsões. No essencial, é transmitida pelos excrementos dos doentes, mas também pode ser transmitida pelas gotículas de saliva e pelo contacto com os materiais contaminados. Aparece frequentemente nas crianças com idade inferior a 5 anos, e quanto menor é a idade, maior é a infecção.
Os Serviços de Saúde salientam que actualmente ainda não há vacina eficaz para prevenir a infecção de enterovírus, pelo que os residentes devem adoptar as seguintes medidas para prevenir a infecção de enterovírus:
Medidas de ordem pessoal:
— Prestar atenção à sua higiene pessoal, lavar as mãos antes de tomar as refeições, após a utilização das instalações sanitárias e o manuseamento das fraldas das crianças ou de outros materiais poluídos;
— Cobrir a boca e o nariz ao espirrar ou tossir, e manusear com cuidado as secreções orais e nasais;
— Evitar deslocar-se aos lugares públicos densamente povoados e com fraca ventilação de ar;
— Adoptar uma alimentação equilibrada, garantir uma hidratação suficiente, praticar desporto adequado, descansar o suficiente e evitar fumar de modo a aumentar a capacidade imunitária;
— No caso de aparecer com febre ou outros dos sintomas acima mencionados, deve de imediato recorrer ao médico.
