O director dos Serviços de Saúde, Koi Kuok Ieng, respondeu à interpelação do deputado relacionada com a procura e capacidade de serviços prestados nos centros de saúde da zona Norte. O responsável começou por lembrar que dois Centros da zona em questão asseguram a prestação de cuidados de saúde médicos a uma população de mais de 70 por cento dos residentes inscritos para utilização dos serviços. Todavia, face ao crescimento demográfico contínuo, os Serviços de Saúde, vão analisar a situação de prestação e procura no âmbito dos cuidados de saúde para eventual melhoria, acrescenta. Koi Kuok Ieng referiu ainda que o volume de cuidados de saúde prestados à população residente tem aumentado através da colaboração com entidades médicas comunitárias, para tentar satisfazer a procura de serviços. Relativamente à abertura de mais centros de saúde, o mesmo responsável afirmou que as entidades competentes têm em atenção todos os dados e informações relevantes, designadamente sobre as políticas de desenvolvimento e população na Zona Norte, bem como dados estatísticos, incluindo o tempo de espera entre a marcação e realização de consultas, para estimarem as necessidades comunitárias reais. Koi Kuok Ieng indicou ainda que os serviços da rede de cuidados primários de saúde têm crescido regularmente, nomeadamente em termos de ecografia obstétrica de nível 1, imagiologia, equipa do pessoal de enfermagem para diabéticos e de consulta de apoio contra o tabagismo e, em breve, serviços ecografia ginecológica de nível 1 e saúde psicológica, de acordo com a procura dos cidadãos, evolução técnica e tecnológica na área da medicina, recursos humanos e a situação real dos centros de saúde. O responsável sublinhou que os Serviços de Saúde estudam a possibilidade de reforçar os cuidados de saúde diferenciados e adequados que são prestados nos centros de saúde, para maior conveniência dos cidadãos. E, também, que têm investido em uma melhor e maior formação do pessoal de saúde e ajustamento de recursos humanos, para fortalecer os serviços, a par de uma colaboração mais vasta com instituições médicas não lucrativas, que complementam e reforçam a eficácia dos recursos de saúde comunitária, no sentido de proporcionar uma assistência médica mais abrangente e célere à população. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com o seguinte número: 40/III/2008.