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Formar quadros talentosos para participar na política e consolidar o amor à Pátria


O Chefe do Executivo afirmou hoje que a força do amor à Pátria é indispensável para se dar mais um passo na concretização dos princípios de “um país, dois sistemas” e de “Macau governado pelas suas gentes”. Para tal, salientou, é necessário que o Governo crie mais condições, constitua plataformas de ligação e promova a implementação de medidas que permitam formar talentos locais, disponíveis para amar e servir a sociedade e participar de forma activa na vida política. Edmund Ho, que participou esta tarde numa sessão sobre a divulgação das ideias predominantes das recentes sessões da Assembleia Popular Nacional e da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, fez questão de lembrar que a estratégia futura para reforçar o espírito do amor Pátria foi um dos temas abordados nos encontros com os principais dirigentes nacionais. Esta direcção, realçou, implica a manutenção das boas perspectivas de desenvolvimento e torna ainda mais importante continuar a consolidar a política de “um país, dois sistemas”. As forças que amam a Pátria tem raízes sólidas e tradição em Macau, gozando de prestígio, mas também enfrentando limitações e desafios, sublinhou o mesmo responsável. Para Edmund Ho, o ponto fulcral tem que ver com a nova fase de desenvolvimento e com a tentativa de promover a unidade, trabalhando para elevar o carácter do sentimento de amor à Pátria. Este cenário é, portanto, encarado como um importante objecto de estudo, para o qual é indispensável que toda a sociedade tenha uma visão macrocientífica na ponderação de meios e vias que permitam atingir os objectivos pretendidos. De acordo com Edmund Ho, o sentimento de amor à Pátria em Macau provém, primordialmente, das associações cívicas, cuja importância, num futuro próximo, não poderá ser substituída. Todavia, acrescentou, não deixa de existir espaço para alargar o campo de acção destas associações, isto é, manter o importante trabalho de servir a sociedade e, por outro lado, dar mais um passo na procura e formação de quadros talentosos no sector político que correspondam às necessidades de desenvolvimento de Macau. Segundo o Chefe do Executivo, o trabalho de servir a sociedade tem uma determinada exigência, que é ainda maior no campo político, sendo “impossível que uma só pessoa tenha todas as qualidades de servir a sociedade e participar na vida política, sobreposição que não é científica”. Deste modo, a força do amor à Pátria terá que saber encarar esta nova fase de desenvolvimento, frisou Edmund Ho. Para o governante, apesar de não ser possível encontrar uma solução no espaço de um ou dois anos, espera-se que todos os sectores da sociedade tenham uma visão a longo prazo na promoção do desenvolvimento saudável e sustentado, contribuindo de forma plena para a evolução da RAEM.