A primeira fase do programa de vacinação contra a gripe H1N1 já se encontra activado. O representante dos Serviços de Saúde manifestou que, segundo os dados do OMS, o nível de segurança da vacina contra a gripe e da vacina sazonal é igual, incentivando os cidadãos a vacinarem-se .
De acordo com as notícias publicadas pela OMS, mais de 40 países iniciaram a vacinação contra a Gripe H1N1, em grande escala. Estima-se que cerca de 80 milhões de vacinas contra a gripe foram administradas a 65 milhões indivíduos. Todo o mundo e a Organização Mundial de Saúde estão a acompanhar de perto as eventuais ocorrência adversas, e as autoridades têm adoptado uma atitude aberta e transparente para a sua divulgação. De acordo com as mesmas informações, os efeitos secundários da vacina em causa são ligeiros e curtos. A OMS recebeu a participação de casos de morte após a vacinação, mas, de acordo com os resultados da investigação de alguns casos, a morte dos mesmos não teve ligação com a vacinação, mas com a doença de que o vacinado sofria. De acordo com a mesma fonte, a taxa de ocorrência da síndrome de Guillain-Barré é igual para o vacinado ou para o indivíduo normal. Tem-se salientado repetidamente que a vacina em causa tem um bom registo sobre segurança, sendo tão segura como a vacina contra a gripe sazonal. A OMS manifesta também que, em termos de segurança, não há diferença entre as vacinas com adjuvante ou não. Embora, em 1976, devido ao surto de uma novo estirpe de gripe num quartel dos Estados Unidos da América, se tenha produzido uma grande quantidade duma vacina anti-gripal, 40 milhões de doses no total, e se tenha confirmado que a taxa de ocorrência da síndrome de Guillain-Barré nos vacinados aumentou de 1/100.000, tendo o uso da mesma sido suspenso, no entanto, na altura, a vacina foi produzida por quatro fornecedores nos Estados Unidos da América, e nenhuma vacina usava adjuvante. Até agora, os cientistas ainda não conseguiram detectar as causas que aumentaram a taxa de ocorrência da Síndrome de Guillain-Barré nos vacinados, no entanto, podem afirmar que as mesmas não têm a ver com o uso de qualquer adjuvante, visto que este entrou em uso apenas vinte anos após o referido acontecimento. Desde 1977, muitos países têm estudado a relação entre a vacina contra a gripe e a Síndrome de Guillain-Barré. E, de acordo com esses estudos, a vacina antigripal produzida depois de 1977 não tem uma relação definida com a Síndrome de Guillain-Barré, aliás, não voltou a ocorrer uma situação idêntica à de 1976.
O MF 59 adjuvante imunológico, é um tipo de esqualeno, que, além de se usar na vacina contra a gripe, também se usa, entre outras vacinas, na vacina contra o cancro do colo do útero. O MF 59 adjuvante imunológico foi autorizado para entrar no mercado a partir de 1997, sendo o seu uso mais frequente entre os diversos tipos de esqualeno. O esqualeno é uma substância natural que existe no corpo humano, animais e plantas. A segurança do mesmo foi comprovada, através da realizaçāo de inúmeros testes e usos clínicos, sendo reconhecida pela Organização Mundial de Saúde. De acordo com a experiência de investigação dos diversos laboratórios farmacêuticos, as vacinas que usam os adjuvantes imunológicos têm melhor efeito de protecção cruzada contra o vírus gripal mutado, e mais prolongado tempo de protecção. Actualmente, entre as três vacinas contra a Gripe H1N1 aprovadas na Europa, duas usam este adjuvante. A vacina em causa é usada pela maioria dos países europeus. Para além disso, os representantes dos Serviços de Saúde salientaram que a Gripe H1N1, vulgarmente chamada “gripe suína” foi causada por uma nova estirpe de vírus gripal, e a maioria da população não tem imunidade. Embora uma grande parte da população apenas apresente sintomas ligeiros depois de ser infectada, esta gripe pode causar algumas complicações, designadamente em grávidas, bebés e portadores de doenças crónicas, podendo ocorrer sintomas graves e até a morte. Razão pela qual, a vacinação é o melhor método de prevenção da gripe, que pode ajudar a reduzir tanto a oportunidade de contágio, como a ocorrência de complicações, e também a morte. Para além disso, poderá ser constituído pelos vacinados um ecrã de imunidade, o que ajuda a minimizar a oportunidade do surto da gripe e de propagação da mesma na sociedade, contribuindo com um efeito de protecção para os grupos de risco e para a comunidade em geral. Actualmente, os Serviço de Saúde já encomendaram suficientes vacinas, que se destinam a ser administradas a todos os cidadãos com essa vontade. A vacina foi produzida pela companhia Norvatis da Suíça, que é conhecida internacionalmente, e a técnica aplicada na produção da vacina em causa é similar à da vacina contra a gripe sazonal, utilizada nos últimos 40 anos, prevendo-se que, tal como esta, tenha o mesmo nível de segurança. Para além disso, foi comprovado pelo ensaio clínico que esta vacina é segura e eficaz. Esta vacina foi aprovada pela Agência Europeia do Medicamento para uso em 30 países, e é uma das três vacinas contra a Gripe H1N1 aprovada pela União Europeia. A vacina gripal tem um bom registo de segurança, os seus efeitos secundários comuns são ligeiros e têm uma duração de um ou dois dias, nomeadamente, febre baixa, cansaço, dores musculares, dores de cabeça, inchaço no local da vacinação. Em casos muito raros, nos indivíduos com reacção alérgica aos ingredientes de vacina, poderá ocorrer uma reacção alérgica grave. Caso tenha dúvidas, peça esclarecimentos junto do Centro de Coordenação da Gripe, pelo número da linha verde: 2870 0800, ou folheie a página electrónica pelo endereço : http://www.ssm.gov.mo/h1n1