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Construção Privada e Transacções de Imóveis referentes ao 3º Trimestre de 2009


Com base no imposto de selo de transmissão de bens no terceiro trimestre de 2009, transaccionaram-se 5.345 fracções autónomas pelo valor de 8,98 mil milhões de Patacas, tendo aumentado acentuadamente 44,0% e 96,3% respectivamente, em relação ao segundo trimestre. Salienta-se que 1.880 destas fracções autónomas transaccionadas pertenciam a edifícios novos (foram transaccionadas durante o período de isenção da contribuição predial), que valiam 5,16 mil milhões de Patacas, comparativamente ao trimestre antecedente, subindo 70,4% e 107.0%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. Transaccionaram-se 3.681 fracções autónomas destinadas à habitação, cujo imposto de selo já tinha sido pago, estas valiam 7,66 mil milhões de Patacas, porém, face ao segundo trimestre de 2009 registaram-se acréscimos significativos de 61,7% em número e de 103,5% em valor. Transaccionaram-se 3.000 fracções autónomas residenciais na Península de Macau e 672 na Taipa. Segundo o valor de compra e venda, observou-se que se efectuaram mais transacções envolvendo valores até um milhão de Patacas inclusive (1.300 fracções autónomas), seguindo-se as que abrangeram valores superiores a um milhão de Patacas e chegaram a atingir os dois milhões de Patacas (1.083 unidades). Relativamente ao ano de construção, no terceiro trimestre de 2009, transaccionaram-se 1.370 fracções autónomas residenciais de edifícios construídos em 2000 e posterior. Transaccionaram-se 1.439 e 872 fracções autónomas residenciais de edifícios construídos entre “1990 e 1999”, e, “1989 e anterior”, respectivamente. Quanto à área das fracções, no trimestre em análise, transaccionaram-se 1.846 fracções autónomas residenciais cuja área se situava entre os 50 e os 99,9 metros quadrados, que representaram 50,1% do total. No terceiro trimestre de 2009, o preço médio por metro quadrado (área útil) das fracções autónomas residenciais transaccionadas correspondeu a 24.154 Patacas, tendo-se assinalado um acréscimo de 27,6% em relação ao registado no segundo trimestre. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas residenciais transaccionadas na Península de Macau equivaleu a 24.158 Patacas, subindo 35,8% face ao segundo trimestre de 2009. Realça-se que no NAPE e Aterros da Baía da Praia Grande se verificou um incremento de 29,6%, atingindo 51.296 Patacas por metro quadrado. O preço médio das fracções autónomas residenciais transaccionadas na Taipa foi de 23.897 Patacas, traduzindo uma ampliação de 6,8%, em relação ao segundo trimestre. No que toca à transmissão intercalar das fracções autónomas residenciais transaccionadas, o preço médio por metro quadrado cifrou-se nas 34.357 Patacas, tendo-se elevado 10,2% comparativamente ao registado no segundo trimestre. O preço médio por metro quadrado das fracções autónomas transaccionadas destinadas a escritórios atingiu as 20.049 Patacas, tendo crescido 2,5% relativamente ao verificado no trimestre precedente, enquanto o das fracções industriais se situou nas 5.480 Patacas e decresceu 5,8%. No trimestre em análise, efectuaram-se 2.825 contratos de compra e venda de imóveis (escrituras notariais). Estes envolveram transacções de 3.323 imóveis pelo valor global de 3,94 mil milhões de Patacas, que em comparação com o trimestre anterior, aumentaram 16,7% e 19,9%, respectivamente. O montante global de crédito hipotecário concedido no terceiro trimestre de 2009 alcançou 5,97 mil milhões de Patacas. Foi aprovada a construção de 17 edifícios que tinham 122 milhares de metros quadrados de área bruta de construção, no terceiro trimestre de 2009. Estes edifícios têm 534 fracções autónomas, 529 lugares para estacionamento de automóveis e 117 lugares para motociclos. No trimestre em análise, iniciou-se a construção de 12 edifícios que tinham 10.118 metros quadrados de área bruta construída e a estes correspondiam 63 fracções autónomas. Destas fracções autónomas, 43 unidades destinavam-se à habitação. Por seu turno, foram concluídos 19 edifícios, que tinham 436 milhares de metros quadrados de área bruta de construção, aos quais equivaliam 1.245 fracções autónomas e 1.217 destas destinavam-se à habitação. O número de lugares para estacionamento de automóveis e motociclos disponíveis nestes edifícios era de 2.146 e 377, respectivamente.