Embora o novo campus da Universidade de Macau (UM) esteja localizado na Ilha da Montanha, o governo da RAEM e a UM consideram estas instalações locais, mantendo inalterados o sistema educativo e jurídcio assim como as características gerais da Universidade, tais como a entrada e saída de professores e estudantes, entre outras medidas. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San, a secretária para a Administração e Justiça, Florinda Chan, que exerce interinamente as funções de Chefe do Executivo, refere que, as autoridades locais sugerem que a Universidade de Macau opere sob o sistema legislativo e o regime jurídico de Macau, assim como pelo estatuto interno, estatuto de pessoal e regulamentos da Universidade. A mesma responsável acrescenta que, o Conselho de Estado posiciona a Ilha da Montanha como parte integral das relações entre Guangdong, Hong Kong e Macau, num modelo de referencia na cooperação e estreitamente das relações no rio Delta do Rio das Pérolas. O campus da Universidade de Macau na Ilha da Montanha é o primeiro projecto de desenvolvimento conjunto entre Guangdong e Macau, já que a aplicação do evento contribui para a promoção da cooperação regional, afirmou. Florinda Chan manifestou ainda que, apesar da Universidade de Macau ponderar o uso do terreno ao solicitar a concessão, considera difícil estimar se, em 30 ou 40 anos, ou até 100 anos, serão necessárias mais infraestruturas ou um terreno vizinho para ampliar as instalações. Neste sentido foi proposto acomodar 15 mil pessoas, para servir de reserva, mas segundo a secretária não significa que, o número de candidatos a admitir seja exactamente esse valor. Seja como for, após a discutir a consulta social, a decisão final cabe à Universidade de Macau, a qual terá capacidade para acolher 10 mil alunos. Além disso, o terreno, situado perto da Estrada Almirante Marques Esparteiro, na norte da Taipa, com cerca de 135 mil metros quadrados, destina-se à construção de um parque aquático temático, que ligará a Taipa e ao novo aterro situado na zona norte da Taipa. Analisar, do ponto de vista do planeamento urbanístico, este terreno foi criado para conectar o trânsito, infra-estruturas e instalações públicas das duas áreas, aliviando a pressão sobre o trânsito. Os organismos de transportes e obras públicas irão acompanhar os trabalhos ligados ao projecto, sendo que o plano dos aterros terá ainda que ser aprovado pelo Governo Central.