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Governo empenhado na defesa e promoção da protecção ambiental


O director dos Serviços de Protecção do Ambiental (SPA), Cheong Sio Kei, anuncia estudos e pesquisas sobre protecção do ecossistema e das zonas húmidas para desenvolvimento de projectos e planos ecológicos científicos de defesa ambiental da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM). E, acrescenta, em resposta à interpelação escrita do deputado da terceira Assembleia Legislativa, Leong Iok Wa, que, no âmbito da protecção e maior biodiversidade, o governo criou uma zona ecológica de 55 hectares, próxima dos aterros do CoTai, dividida em duas secções (Zona Ecológica I e Zona Ecológica II), cujas obras, supervisionadas pela DSPA, foram concluídas no final de 2003 e 2004, respectivamente, para além da zona eco-húmida e de água doce da Barragem de Ká-Hó, com uma área de mais de 2000 metros quadrados. Entretanto, face às alterações significativas registadas nos últimos anos junto das duas zonas ecológicas acima mencionadas, a DSPA tem curso obras de manutenção nas duas zonas, nomeadamente a substituição da vedação por outra de protecção fechada, com altura de 2,2 metros em relação ao nível da via, para cortar mais o ruído externo e reduzir as perturbações resultante do trânsito rodoviário, além de impedir o acesso ilegal, para proteger e evitar perturbações ao descanso das aves, diz Cheong Sio Kei. O mesmo responsável esclareceu, relativamente ao concurso para a obra de substituição da vedação protectora, que os serviços responsáveis exigiram a utilização de equipamento e aparelhos com a menor emissão possível de ruído e outros poluentes à empresa adjudicatária, bom como protecções temporárias de separação entre a área da obra e zona ecológica propriamente dita, procurando substituir a vedação junto ao local de descanso habitual das aves antes da chegada das aves de arribação, que ocorre no fim de Outubro, de forma a reduzir o impacte sobre os hábitos das aves migratórias, cuja situação será supervisionada atentamente durante a fase de descanso das mesmas no período em que decorre a obra. Quanto à manutenção da Zona Ecológica II, Cheong Sio Kei afirma que o governo a iniciar gradualmente a a avaliação e o estudo científico da conservação, nomeadamente a optimização da estrutura do povoamento dos mangues e a assegurar a diversidade das espécies, bem como a conservação de mangue nativas e valiosas da zonas. Além disso, o governo está a estudar a viabilidade de uma barreira vegetal a delimitar a zona, visando reduzir o ruído produzido da Estrada do Dique Oeste, para um ambiente mais favorável à alimentação e descanso das aves, adianta. O directos do SPA conclui que, em relação às tarefas de protecção ecológica transfronteiriça, os serviços competentes comparticipam, por livre iniciativa, no estudo sobre o estabelecimento de um círculo de qualidade de vida no Grande Delta do Rio das Pérolas, em regime de colaboração entre os governos da província de Cantão, Hong Kong e Macau, para definir e coordenar as tarefas de defesa do ambiente a nível regional. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 667/III/2009.