O Gabinete Preparatório para a Participação de Macau na Exposição Mundial de Shanghai (GPPMEMS) manifestou que a concepção original do Pavilhão de Macau não coincidiu com o critério de segurança para o elevado número de visitantes previsto, e não correspondeu às exigências actuais impostas à exibição, assim, foram efectuadas grandes alterações no interior do Pavilhão, a par de conservar a sua imagem original, alterações essas, que visam responder aos padrões de segurança da Exposição Mundial, bem como, saciar as necessidades das obras de decoração, tentando, na medida do possível, conseguir uma apresentação mais perfeita. O pessoal do GPPMEMS deslocou-se há dias para Xangai, em conjunto com uma equipa de decoração, para inspeccionar “in loco”, as obras de construção do Pavilhão de Macau e trocar opiniões acerca da decoração com o empreiteiro. Segundo a equipa técnica de decoração, devido à concepção original do Pavilhão de Macau não coincidir com o critério de segurança para o elevado número de visitantes previsto e ter restringida as formas de exibição, foi impedida responder às exigências impostas às exposições do nível internacional. Estes factores colocaram entraves às obras do Pavilhão. No entanto, tendo em conta que a concepção do Pavilhão de Macau foi proveniente do respectivo concurso aberto de Macau, o qual simbolizou a participação entusiasmada da sua população, o GPPMEMS exigiu, ainda antes de as obras se iniciarem oficialmente, o empreiteiro e a empresa de construção de Xangai para conservar, em pressuposto de respeitar a originalidade da concepção, a aparência fisionómica do Pavilhão, alterando apenas a estrutura do seu interior, de modo que seja congruente com os requisitos respeitantes à segurança dos visitantes e ao número previsto de visitas, assegurando a fluidez na entrada dos visitantes e ao mesmo tempo, saciando as necessidades das obras de decoração, fazendo com que o Pavilhão possa apresentar-se de forma excelente para exibir a faceta do desenvolvimento social de Macau.
Após uns meses de estudo e de consulta e com os esforços prestados em conjunto com a equipa de decoração e com a empresa de construção de Xangai, verificam-se grandes alterações na estrutura do interior do Pavilhão de Macau, apenas foram preservadas a aparência fisionómica e a rampa, na forma espiral, do interior, tendo sido cancelado a sala do simulador e a de projecção com ecrã no tecto, com vista a disponibilizar mais espaço para exibições e aumentar a possibilidade de mais recepções de visitantes. No centro do Pavilhão serão acrescentadas escadas-rolantes para obedecer os padrões de segurança da exposição mundial no tocante à gestão do fluxo de visitantes. A parede exterior que era transparente passou a ser opaca, visando harmonizar com as exposições modernizadas. A equipa técnica de decoração expressou convictamente que com estas alterações, as obras podem atingir o nível internacional, dando uma impressão inesquecível para os visitantes. De acordo com o GPPMEMS, foram encontrados vários problemas e dificuldades técnicas na fase inicial das obras de construção, não tendo causado alterações no orçamento global, mas ficaram todos resolvidos, graças ao apoio da entidade organizadora de Xangai - o Gabinete de Coordenação da Exposição Mundial de Xangai, aos esforços da equipa técnica de decoração e à colaboração positiva da empresa de construção de Xangai. O progresso das obras de construção do Pavilhão de Macau encontra-se no seu ritmo ideal. Até hoje, a estrutura principal de aço está concluída, estando a proceder às obras de instalação de electricidade e de canalização no interior do Pavilhão. Estima-se que as obras das infraestruturas do Pavilhão poderão ser finalizadas conforme o plano estipulado inicialmente, ou seja, antes do fim do corrente ano e subsequentemente realizar-se-á o trabalho de enfeite no interior. Assim, todo o Pavilhão de Macau, será visível no primeiro trimestre do próximo ano.