Saltar da navegação

Optimização do ensino não superior garante formação humana da população


O Governo da RAEM tem optimizado o regime do ensino não superior, melhorando, ao longo dos últimos dez anos, a qualidade do sistema educativo e o ambiente de ensino. A este projecto foi implementado um plano de escolaridade gratuita de 15 anos, assim como um desenvolvimento da qualidade do sistema de ensino no incremento da formação humana da população. A Direcção dos Serviços de Educação e Juventude (DSEJ) fez uma retrospectiva ao desenvolvimento da escolaridade gratuita e à qualidade do ambiente educativo. Relativamente a estes dois âmbitos, o chefe de departamento de Estudos e Recursos Educativos da DSEJ, Wong Kin Mou, afirmou que, desde o retorno da soberania, o governo tem dedicado cada vez mais os seus recursos à educação, seja através de terrenos cedidos para a construção de escolas e melhoramento de instalações, como também no apoio à formação continua dos professores. Wong Kin Mou revelou que, para reduzir a insuficiência de vagas, diminuir as situações de sobrelotação de alunos nas escolas e permitir que a distribuição da rede escolar seja mais acessível, o Governo da RAEM concluiu um total de 13 itens relativos à concessão de terrenos ou construção de escolas. Com estas medidas foi registado, nos últimos 10 anos, um aumento de 9.955 vagas. Ao mesmo tempo, no plano da expansão do sistema escolar para além da concessão de terrenos para a construção de escolas, foram ainda criados recursos para subsidiar as instituições de ensino que quisessem reconstruir ou ampliar as suas instalações. Foi igualmente dado apoio financeiro para a conclusão de 38 obras de reconstrução ou alargamento de edifícios, tendo permitido aumentar um total de 24.899 vagas. O mesmo responsável acrescentou que, no futuro, o governo irá avaliar a distribuição da rede escolar conforme as situações reais de acordo com o plano de desenvolvimento da cidade e o aumento da respectiva demografia. O chefe de divisão de apoios Sócio Educativos da DSEJ, Un Hoi Cheng, que fez a revisão do plano do regime de escolaridade gratuita e o trabalho de execução, salientou que, a implementação da escolaridade gratuita é uma garantia importante para dar aos alunos em idade escolar a oportunidade de acesso à Educação, e do mesmo modo reduzir os encargos financeiros dos encarregados de educação, conjugando oportunidades e o acesso à educação em caso de dificuldades económicas. No ano lectivo de 2005/2006, a escolaridade gratuita então implementada apenas num prazo de dez anos, foi estendida ao primeiro e segundo ano do ensino infantil sendo largada para o ensino secundário complementar no ano lectivo de 2007/2008. Assim, Macau tornou-se a primeira região da Grande China a proporcionar quinze anos de escolaridade gratuita.
De acordo com os dados, nos últimos 10 anos, os recursos que o Governo da RAEM lançou para cada estudante registou um grande aumento, tendo em conta que no ano lectivo de 1999/2000, o investimento na escolaridade gratuita, proporcionou aos alunos das escolas privadas, 370 milhões de patacas; no ano lectivo de 2008/2009, as despesas anuais com as escolas atingiram os 1020 milhões de patacas, ou seja, o investimento de recursos aumentou em 2,75 vezes. O investimento médio, por aluno, aumentou de 6.500 para 16.000 patacas, correspondendo a um acréscimo de 2,46 vezes em relação ao ano lectivo de 1999/2000. O número de alunos beneficiados passou de 57 mil para o máximo de 65 mil.