O Instituto Cultural (IC) refere que a localização da nova Biblioteca Central de Macau foi determinada pelo respectivo Grupo do Trabalho que auscultou a opinião pública e elaborou uma análise aprofundada sobre a matéria. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam Sam, a presidente do Instituto Cultural, Heidi Ho afirma que o IC incumbiu uma companhia de consultoria para criar um Grupo de Trabalho composto por bibliotecários de Macau, engenheiros especialistas em planificação urbana e assessores de planificação de bibliotecas e ciências e ciências informáticas dos Estados Unidos, entre outros, para uma investigação aprofundada sobre a planificação do sistema de bibliotecas pública e a construção da nova Biblioteca Central de Macau. O mesmo responsável, afirma que o Grupo do trabalho efectuou uma ampla investigação, estudo e análise sobre a situação actual do sistema e instalação da biblioteca pública, recolheu opinião e informações através de reuniões de consulta aos diversos sectores de Macau, incluindo duas rondas de consultas públicas realizadas no período de Junho a Agosto e Outubro a Novembro de 2006. Relativamente à questão de localização da nova Biblioteca Central de Macau, Heidi Ho salienta que a maioria da opinião pública auscultada deu preferência ao antigo edifício do Hotel Estoril sito na praça do Tap Seac e ao edifício do antigo tribunal sito na Avenida da Praia Grande. Além disso, revela que após uma análise com base nas necessidades de desenvolvimento futuro do sistema de bibliotecas, nos critérios de uma construção moderna da nova Biblioteca Central de Macau, e numa avaliação das normas internacionais para a selecção da sede das bibliotecas públicas e respectivos exemplos, o Grupo de Trabalho decidiu, finalmente, escolher o edifício do antigo tribunal como local da nova Biblioteca Central de Macau. O Governo da RAEM estudou com seriedade o resultado das análises acima referidas e a proposta apresentada e determinou que o edifício do antigo tribunal seria o local da nova Biblioteca Central de Macau, acrescentou. Entretanto, a presente demonstra que o orçamento será elaborado, de acordo com o plano de construção, prevendo-se que as obras de construção terão início ainda no corrente ano. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 641/III/2009