No mês de Agosto de 2009 as exportações totalizaram 582 milhões de Patacas, correspondendo a uma descida de 55,7% face ao idêntico mês de 2008. Salienta-se que os fluxos de exportação doméstica (224 milhões de Patacas) e de reexportação (358 milhões de Patacas) baixaram 70,0% e 37,0%, respectivamente. O valor total das importações atingiu 3,09 mil milhões de Patacas, traduzindo um decréscimo de 13,9%, face ao mês homólogo do ano anterior. Consequentemente, verificou-se um défice de 2,50 mil milhões de Patacas, na balança comercial do mês em análise, informam os Serviços de Estatística e Censos. As exportações de Macau entre Janeiro e Agosto de 2009 alcançaram 5,11 mil milhões de Patacas, registando uma redução de 55,3%, face ao mesmo período do ano anterior. Os fluxos da exportação doméstica e da reexportação diminuíram 69,5% e 32,1%, respectivamente, em relação aos fluxos de Janeiro a Agosto de 2008. O valor total das importações cifrou-se em 23,10 mil milhões de Patacas, equivalendo a uma quebra de 20,9%. Consequentemente, nos oito primeiros meses deste ano, o défice da balança comercial cresceu 1,4% relativamente ao idêntico período de 2008, situando-se em 17,98 mil milhões de Patacas. A taxa de cobertura das exportações sobre as importações foi de 22,1%, apresentando uma queda acentuada de 17,1 pontos percentuais em relação ao período homólogo de 2008. Analisando as exportações por destino, observou-se que o valor exportado, nos oito primeiros meses do corrente ano, para os EUA, a União Europeia e a China Continental desceu 79,2%; 60,1% e 45,7%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2008. Refira-se que o valor dos produtos têxteis e vestuário exportados caiu 72,4%, em relação ao período homólogo precedente e o seu peso baixou para 36,8%, face ao total exportado. O valor dos produtos não têxteis exportados diminuiu 30,3%. Nos países de origem das mercadorias importadas, durante os oito primeiros meses deste ano, as aquisições de Macau provenientes da China Continental reduziram-se 40,0%, enquanto que da União Europeia subiram 3,8%, em comparação com o período homólogo do ano anterior. Os valores de todas as grandes categorias económicas importadas apresentaram uma tendência decrescente, nomeadamente, o valor das matérias-primas e produtos semi-transformados e dos combustíveis e lubrificantes que desceram 41,6% e 26,8%, respectivamente, ao passo que o dos bens de consumo registou uma diminuição menor, de 8,2%, devido ao acréscimo de 16,5% do valor importado dos alimentos e bebidas.