O governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) não tem poupado esforços nos últimos dez anos para desenvolver serviços destinados aos idosos, a fim de concretizar o princípio orientador de que “os mais velhos podem ser úteis e continuar a contribuir para sociedade” e o Instituto de Acção Social (IAS) dedica-se a aperfeiçoar os serviços prestados à terceira idade, para que os mais idosos possam ter os cuidados adequados e uma vida melhor. E, desde o estabelecimento da RAEM, o IAS, segundo referiu hoje (23 de Setembro) o seu chefe do Departamento de Solidariedade Social, Choi Sio Un, num encontro especial com a comunicação social, procurou avaliar e estudar a situação da procura de serviços de cuidados permanentes para os cidadãos com 65 ou mais anos, cujo número actua se cifra em 39.600, a fim de alcançar resultados no âmbito da promoção de políticas que permitam a continuação de um vida activa e participativa para os mais velhos. Presentemente, os serviços do IAS prestados a idosos abrangem cuidados e apoio domiciliários, centros de cuidados especiais para cidadãos seniores durante o dia, centro de convívo para idosos, lar de idosos e serviços de socorro e de assistência de emergência 24 horas, incluindo o serviço de tele-assistência. O mesmo responsável considerou que o Departamento de Solidariedade Social já conseguiu certos resultados em matéria de planeamento, coordenação e diversificação dos serviços a idosos, além de formação profissional especializada nesta área. Choi Sio Un entende que a definição de um mecanismo de avaliação uniformizada e transparente, centralizada no âmbito dos cuidados permanentes a idosos e a criação do sistema de indicadores de envelhecimento demográfico de Macau, são outros trabalhos importantes no âmbito dos serviços a idosos. E, acrescenta estar convicto de que, com a criação da Comissão para os Assuntos de Cidadão Sénior, a qualidade da vida dos idosos e a política de coesão social vão merecer mais atenção de toda a sociedade. Além do que foi dito, o chefe de departamento lembrou ainda que o governo tem também relações estreitas de parceria com algumas instituições privadas, a quem o IAS concede apoios financeiros regulares para elevar a qualidade dos serviços prestados à terceira idade, cujo montante total passou dos 30 milhões de patacas no ano de 1999 para 75 milhões no ano passado, ou seja, mais 150 por cento, para além de outros subsídios relacionados com instalações e equipamentos e um forte contributo de trabalho no domínio da formação de pessoal para instituições privadas Em relação ao futuro, Choi Sio Un sublinha que o IAS continuará a reforçar a cooperação com as instituições privadas, para que mais pessoas necessitados possam ser abrangidas pela rede de serviços a idosos.