O director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, afirma que as entidades competentes têm procedido à revisão e redistribuição de instalações e equipamentos de saúde em tempo oportuno para corresponder às necessidades do desenvolvimento da sociedade. O mesmo responsável acrescenta como exemplo, em resposta à interpelação escrita da deputada Leong Iok Wa, o novo centro de saúde da Areia Preta em 2006, resultante da fusão do centro de saúde de Toi San e da Areia Preta, com equipamentos mais avançados e novas consultas externas, em resposta à procura de assistência médica dos moradores da zona norte. Lei Chin Ion sublinha ainda que o centro de saúde do Fai Chi Kei e o centro de saúde da Areia Preta prestam, actualmente, vários serviços aos moradores, incluindo cuidados de saúde escolar, saúde infantil, cuidados de saúde de materna, planeamento familiar, cuidados gerais de saúde de adultos, medicina oral, serviços de medicina chinesa, educação de saúde, visitas domiciliárias, vacinas e outros cuidados no domínio da saúde. Em 2008, o número total dos utentes do serviço de consulta externa dos dois centros de saúde atingiu os 127.038 e os 129.679, respectivamente, e, de Janeiro a Julho do corrente ano, 82.116 e 77.830, respectivamente. O director recorda ainda que em Macau existem actualmente seis centros de saúde e dois centros hospitalares. Entretanto, tendo em conta o desenvolvimento urbano, os Serviços de Saúde já implementaram a construção de um centro de saúde na Ilha Verde e estudam a viabilidade de criação de um centro de saúde na zona Norte, como resposta a vários factores, tais como, alterações demográficas, procura de serviços e cuidados de saúde primários, recursos humanos e maior eficácia com mais pontos de serviço. O mesmo responsável refere que, face à procura de serviços de reabilitação, os Serviços de Saúde vai avaliar e ajustar os recursos humanos de medicina física e reabilitação do Centro Hospitalar Conde S. Januário, em consonância com as necessidades reais dos respectivos serviços, e, se necessário, reservando espaços para a prestação dos mesmos em determinados centros de saúde. Lei Chin Io explica, entretanto, em resposta à interpelação escrita do deputado Chan Meng Kam sobre a língua dos processos dos doentes, que todos os quadros médicos dos Serviços de Saúde utilizam, actualmente, o inglês como a língua básica para escrever o relatório médico. E, recorda que o inglês é uma língua internacional e a mais amplamente utilizada em documentos médicos no mundo, para além de ser considerada como o padrão do léxico e terminologias de medicina e a língua comum de quadros médicos dos Serviços de Saúde provenientes de diferentes países e regiões. Assim, é preferível que todos os quadros médicos utilizem o inglês como a língua principal. Actualmente, a maioria dos médicos da Direcção dos Serviços de Saúde também utiliza o inglês para a comunicação com os doentes e a escrita de documentos internos no serviço. Lei Chin Ion salienta que o processo médico é a história restrita das condições e registos clínicos do doente, de acesso restrito, só para uso como referência dos médicos na observação e registo clínico. Quando o doente necessita de informação escrita sobre a doença, atestado de doença e relatório médico, entre outros, os Serviços de Saúde pode fornecer os documentos solicitados em versão chinesa, inglesa e portuguesa. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 591/III/2009; 630/III/2009.