Por iniciativa do Ministério de Cultura da República Popular da China, Círculos Artístico e Literário da Federação da China, Associação de Artistas Chineses, e em colaboração com o Governo Popular da Cidade de Shantou, teve lugar em Shantou, no passado dia 8 de Setembro, a cerimónia de inauguração da Exposição das Obras Convidadas de Hong Kong, Macau e Taiwan, integrada na 11.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes, China 2009. Esta cerimónia contou com mais de 100 convidados, como Wu Changjiang, Vice-Presidente Permanente da Associação de Artistas Chineses, Xu Qinsong, Vice-Presidente da mesma Associação, Liu Zhongjun, Sub-Director do Departamento de Artes do Ministério de Cultura da China, Pai Jie, Vice-Presidente da Federação de Literatura da Província de Guangdong, Zhang Xiaoguang, Sub-Director do Departamento de Cultura e Educação do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na Região Administrativa Especial de Macau, Cai Zhongze, Presidente de Município da Cidade de Shantou, Chen Rong, Director do Departamento de Publicidade da Cidade Shantou, Guo Daqin, Vice-Presidente de Município da Cidade Shantou, Xie Keng, Presidente da Federação de Cultura da Cidade de Shantou, bem como, convidados provenientes da China Continental, Hong Kong, Macau e Taiwan. Na cerimónia de inauguração discursaram Wu Changjiang, Pai Jie e Chen Rong. O Instituto Cultural da Região Administrativa Especial de Macau organizou uma visita dos 30 artistas de Macau seleccionados para esta exposição. A delegação visitou também o Templo de Han Wengong, em Chaozhou, a Vila de Pinturas a Óleo de Dafen e o Museu de Belas-Artes de Shenzhen. A Exposição Nacional de Belas-Artes realiza-se de 5 em 5 anos e é o evento de maior prestígio de entre as actividades do mesmo género, na China Continental. Desde a Implementação da República Popular da China, já foram realizadas dez edições da Exposição, tornando-se numa plataforma essencial de apresentação de obras de qualidade e artistas de grande talento que exercem influência, não apenas sobre a generalização e promoção da causa artística da China, mas também, no seu enriquecimento, dentro e fora do país. A 11.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes, apresentará dez exposições a realizar por ocasião do Dia Nacional da RPC, tendo a primeira de Escultura sido inaugurada no dia 28 de Agosto de 2009, no Parque de Esculturas do Mundo, em Chengchun. Desde a 9.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes, a exposição de obras das regiões de Hong Kong, Macau e Taiwan é considerada plataforma de intercâmbio cultural entre os artistas destas regiões, cuja influência é cada vez maior. Nos últimos anos, com a reforma e a abertura da China ao exterior, o intercâmbio entre estes artistas e artistas da China Continental tornou-se mais estreito e frequente. A presente exposição conta com 210 peças (120 de Hong Kong, 43 de Macau, 47 de Taiwan), incluindo 100 pinturas chinesas, 95 pinturas e 15 esculturas. Destas, 35 peças foram premiadas no género da pintura chinesa, pintura a óleo, pintura a tinta, aguarela, gravura, peças de materiais mistos e escultura, entre outras. Os artistas vencedores do Prémio de Excelência foram Ng Sang Kei com a escultura “Combinação de Rigidez e Flexibilidade”, Cheong Kuok Wai com o cartaz “Música Chinesa”, Mak Kuong Weng com a pintura a óleo “Ruínas de São Paulo”, Lam Wai Tong com a pintura a óleo “Rompendo o Limite”. Estes artistas foram convidados a candidatar-se a prémios de excelência na 11.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes a realizar em Dezembro, em Pequim. As referidas obras mostram a criatividade da arte contemporânea dos artistas destas regiões. Eles sentem as mudanças sociais à sua volta e buscam, com a sua identidade e linguagem artística, o pensamento humano contemporâneo. Os artistas, através das obras de diferentes géneros, manifestam o espirito dos indivíduos da actualidade. Estão atentos à mudança histórica do ambiente e ecologia e demonstram, também, a consciência da uma responsabilidade social. Há uma tentativa significativa dos autores na procura artística e formas inovadoras da criatividade, especialmente na pintura chinesa, onde o avanço é notável desde última edição do evento. Os artistas têm tentado, com a pintura de tinta da China, mostrar a vida na cidade, procurando, com o uso de montanha, água, flores e pássaros um equilíbrio entre a mudança das artes visuais contemporâneas e a manutenção da sua tradição. Quanto à pintura a óleo, aquarela, gravura, escultura, etc., há mostras de um maior recurso a novos materiais e novas linguagens. A maioria dos participantes nesta Exposição são jovens artistas, todos eles considerados artistas de grande talento na área de belas-artes contemporâneas. As suas obras estão plenas de vitalidade. Depois da inauguração do evento, seguiu-se o “Seminário sobre a 11.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes - Exposição das Obras Convidadas de Hong Kong, Macau e Taiwan”, onde foram trocados comentários e opiniões sobre as obras seleccionadas. Neste Seminário, Wu Changjiang apresentou um relatório sobre a 11.a Edição da Exposição Nacional de Belas-Artes - Exposição das Obras Convidadas de Hong Kong, Macau e Taiwan; Liu Zhongjun comentou favoravelmente as obras; Xu Qinsong fez uma comparação entre os artistas de três regiões. Os artistas de Hong Kong, Macau e Taiwan deram o seu contributo a esta Exposição e apresentaram, ainda, propostas construtivas para desenvolvimento de belas-artes da China.