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Estatísticas do Comércio Externo de Mercadorias em Julho de 2009


No mês de Julho de 2009 as exportações totalizaram 631 milhões de Patacas, correspondendo a uma descida de 60,8% face ao idêntico mês de 2008. Salienta-se que os fluxos de exportação doméstica (256 milhões de Patacas) e de reexportação (375 milhões de Patacas) baixaram 74,8% e 36,6%, respectivamente. O valor total das importações atingiu 3,2 mil milhões de Patacas, traduzindo um decréscimo homólogo de 23,1%. Consequentemente, verificou-se um défice de 2,57 mil milhões de Patacas, na balança comercial do mês em análise, informam os Serviços de Estatística e Censos. As exportações de Macau entre Janeiro e Julho de 2009 alcançaram 4,53 mil milhões de Patacas, registando uma redução acentuada de 55,3%, face ao mesmo período do ano anterior. Os fluxos da exportação doméstica e da reexportação diminuíram 69,5% e 31,4%, respectivamente, em relação aos fluxos de Janeiro a Julho de 2008. O valor total das importações cifrou-se em 20,01 mil milhões de Patacas, equivalendo a uma quebra de 21,8%. Consequentemente, nos sete primeiros meses deste ano, o défice da balança comercial cifrou-se em 15,48 mil milhões de Patacas, situando-se no mesmo nível comparativamente ao idêntico período de 2008. A taxa de cobertura das exportações sobre as importações foi de 22,6%, apresentando uma queda homóloga de 17 pontos percentuais. Analisando as exportações por destino, observou-se que o valor exportado, nos sete primeiros meses do corrente ano, para os EUA, a União Europeia e a China Continental desceu 79%; 59,6% e 44,8%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2008. Refira-se que o valor dos produtos têxteis e vestuário exportados caiu 72%, em relação ao período homólogo precedente e o seu peso baixou para 37,6%, face ao total exportado. O valor dos produtos não têxteis exportados diminuiu 30%. Nos países de origem das mercadorias importadas, durante os sete primeiros meses deste ano, as aquisições de Macau provenientes da China Continental baixaram 41,9%, enquanto que da União Europeia subiram 4,2%, em comparação homóloga. Os valores de todas as grandes categorias económicas importadas apresentaram uma tendência decrescente, nomeadamente, o valor das matérias-primas e produtos semi-transformados e dos combustíveis e lubrificantes que desceram 43% e 29,5%, respectivamente, ao passo que o dos bens de consumo registou uma diminuição menor de 8,4%, devido ao acréscimo de 15,6% do valor importado dos alimentos e bebidas.