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Serviços de Saúde prestam cuidados de saúde psíquica em consequência da gripe A(H1N1)


O director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, afirma que por causa do actual nível de alerta da gripe A (H1N1), o CHCSJ dispõe de técnicos de assistência social para orientar os doentes e familiares dos mesmos no hospital, e os técnicos de assistência social do Serviço de Acção Social prestam apoio, especialmente, para aliviar a emoção dos doentes que tiveram alta hospitalar, os doentes internados, bem como os familiares dos mesmo. Em resposta à interpelação da deputada Iong Veng Ian sobre o apoio emocional a cidadãos em caso de gripe A (1N1), Lei Chin Ion explica que o Governo da RAEM activou a Equipa Coordenadora sobre a Prevenção da Pandemia de Gripe, composta por membros de diversos serviços públicos e pôs em funcionamento uma linha aberta (24 horas). Refere que através destes serviços são prestadas orientações psicológicas imediatas aos cidadãos que enfrentam problemas emocionais, provocados pela epidemia em causa. Acrescenta que, se necessário, os casos são referenciados aos profissionais de assistência social ou terapeutas da área psicológica para acompanhamento. Entretanto, Lei Chin Ion em resposta à interpelação da deputada Leong Iok Wa sobre o hospital de reabilitação, esclarece que os Serviços de Saúde encontram-se a planear, em articulação com as entidades médicas privadas, a construção de um hospital de reabilitação. No que concerne à questão de escolha de um local, afirma que o mesmo já foi seleccionado, e situa-se num lote junto ao Lar de Idosos de Nossa Senhora de Ká-Hó, aguardando-se a concessão de terra e prevendo-se que poderá dispor de 100 camas destinadas a diferentes tipos de reabilitação, recebendo doentes internados sem condições de reinserção na sociedade. A partir de 2006, os Serviços de Saúde começaram a atribuir subsídios às entidades médicas privadas, destinados, em particular, a camas de reabilitação com carácter de internamento. Explica que os destinatários dessas camas são utentes que tiveram alta hospitalar, na sequência de uma avaliação efectuada pelos médicos assistentes do Centro Hospitalar Conde de São Januário, mas que carecem de condições de reinserção na sociedade, por diferentes factores sociais. O mesmo responsável acrescenta que os serviços de Saúde accionaram o serviço no início com 19 camas, aumentando posteriormente para 23 camas, com uma taxa de ocupação de 100 por cento, aliviando a pressão nas camas do hospital. Diz que os Serviços de Saúde encontram-se a ponderar a possibilidade de procederem à obra de remodelação do actual Centro de Reabilitação, a qual proporcionaria um aumento de 10 a 20 camas. Nota: Para mais dados sobre o assunto, pode consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 454/III/2009 e 401/III/2009.