No mês de Junho de 2009 as exportações totalizaram 620 milhões de Patacas, correspondendo a uma descida de 58,8% face ao idêntico mês de 2008. Salienta-se que os fluxos de exportação doméstica (268 milhões de Patacas) e de reexportação (353 milhões de Patacas) baixaram 72,6% e 32,9%, respectivamente. O valor total das importações atingiu 2,85 mil milhões de Patacas, traduzindo um decréscimo homólogo de 20,8%. Consequentemente, verificou-se um défice de 2,23 mil milhões de Patacas, na balança comercial do mês em análise, informam os Serviços de Estatística e Censos. As exportações de Macau entre Janeiro e Junho de 2009 alcançaram 3,90 mil milhões de Patacas, ou seja, menos 54,2% face ao mesmo período do ano anterior. Os fluxos da exportação doméstica e da reexportação diminuíram 68,4% e 30,4%, respectivamente, em relação aos fluxos de Janeiro a Junho de 2008. O valor total das importações cifrou-se em 16,85 mil milhões de Patacas, equivalendo a uma quebra de 21,4%. Consequentemente, nos seis primeiros meses deste ano, o défice da balança comercial cresceu ligeiramente 0,2% comparativamente ao idêntico período de 2008, situando-se em 12,95 mil milhões de Patacas. A taxa de cobertura das exportações sobre as importações foi de 23,1%, apresentando uma queda homóloga de 16,6 pontos percentuais. Analisando as exportações por destino, observou-se que o valor exportado, nos seis primeiros meses do corrente ano, para os EUA, a União Europeia e a China Continental desceu 77,7%; 59,2% e 43,9%, respectivamente, em comparação com o mesmo período de 2008. Refira-se que o valor dos produtos têxteis e vestuário exportados caiu 70,5%, em relação ao período homólogo precedente e o seu peso baixou para 38,6%, face ao total exportado. O valor dos produtos não têxteis exportados diminuiu 29,9%. Nos países de origem das mercadorias importadas, durante o primeiro semestre deste ano, as aquisições de Macau provenientes da China Continental baixaram 42,6%, enquanto que da União Europeia subiram 7,1%, em comparação homóloga. Os valores de todas as grandes categorias económicas importadas apresentaram uma tendência decrescente, nomeadamente, os das matérias-primas e produtos semi-transformados e dos combustíveis e lubrificantes que desceram 44,0% e 28,1%, respectivamente, ao passo que o dos bens de consumo registou uma diminuição menor, de apenas 6,6%, devido ao acréscimo de 13,2% do valor importado dos alimentos e bebidas.