O Índice de Preços no Consumidor geral de Junho de 2009 registou um aumento de 1,10% em relação a Junho de 2008, atingindo o nível de 126,10. Salienta-se que o índice de preços das secções bebidas alcoólicas e tabaco, vestuário e calçado, e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiu 13,88%; 9,07% e 5,10%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. Assinalou-se um acréscimo homólogo acentuado no índice da secção bebidas alcoólicas e tabaco, devido à notável subida dos preços do tabaco (19,39%). Na secção vestuário e calçado observaram-se crescimentos notórios, no calçado (11,32%) e no vestuário de senhoras (8,02%). Os acréscimos mais significativos ocorreram nos preços do marisco fresco (31,49%), do peixe fresco (25,06%) e da fruta (12,72%), que pertencem à secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. Por seu turno, o índice da secção transportes diminuiu 10,06% face ao mês homólogo de 2008, graças à queda dos preços da gasolina. O IPC-A e o IPC-B de Junho de 2009 foram de 127,88 e 125,60, respectivamente, e cresceram 1,05% e 1,16%, em relação aos do mês idêntico do ano anterior. No primeiro semestre do corrente ano, o IPC-geral aumentou 2,54%, face ao período homólogo de 2008. O IPC-geral cresceu 5,31% nos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores. No mês em análise, o IPC-geral subiu 0,39%, face a Maio de 2009. Destacam-se os aumentos dos índices dos preços das secções transportes (2,57%), vestuário e calçado (0,60%) e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (0,57%), provocados pela subida de preços da gasolina e do vestuário de senhoras, pelo crescimento acentuado de preços do peixe e marisco motivado pelo interregno da pesca, bem como pelo incremento de preços dos produtos hortícolas. Por seu turno, o índice de preços da secção habitação e combustíveis apresentou uma descida de 0,12%, como consequência da redução das rendas de casa. No que respeita ao IPC-A e IPC-B, as variações foram de +0,35% e de +0,40%, respectivamente, quando comparadas com as de Maio de 2009. No 2° trimestre de 2009, o IPC-geral aumentou 1,79% em relação ao trimestre homólogo de 2008. Os aumentos mais significativos de preços ocorreram nas secções vestuário e calçado (10,75%), bebidas alcoólicas e tabaco (9,76%) e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (6,11%). O IPC-geral permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.
