O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, revelou hoje (9 de Junho) que a série de medidas para manter a economia, garantia de emprego, apresentadas pelo Governo da RAEM na segunda metade do ano passado, está mostrar-se eficaz, no sentido de combater a crise financeira internacional e manter a taxa de desemprego nos 3,8 por cento. Francis Tam, à frente de uma delegação empresarial, vai estar, esta tarde, em Nanning na Região Autónoma de Guangxi Zhuang para assistir ao 5º Fórum para a Cooperação da Região do Grande-Delta do Rio da Pérolas (Fórum), demonstrando que o governo vai reforçar a cooperação com as regiões provinciais e a Região administrativa Especial de Hong Kong no âmbito da Região do Grande-Delta do Rio da Pérolas. Afirmou que, embora a edição do Fórum tenha sido adiada para o corrente ano, os trabalhos de alguns projectos de cooperação continuaram a ser desenvolvidos, a fim de encontrar um maior espaço sob o princípio da vantagem mútua. Quanto à situação do emprego para os locais, Francis Tam, referiu que, desde o terceiro e o quarto semestres, a RAEM começou a sentir os efeitos da crise financeira internacional, logo as políticas principais do governo foram assegurar a situação económica e garantir o emprego. Avançou que segundo as estatísticas, nos últimos dois ou três meses, a taxa de desemprego manteve-se em 3,8 por cento, havendo a confiança desta ser mantida nos próximos meses. E, acrescentou que o governo vai acelerar a aprovação das obras públicas, reforçar os cursos de formação, entre outras medidas, bem como, a conclusão e entrada de funcionamento de grandes projectos vão contribuir para a estabilidade no emprego. Entretanto, quanto ao crescimento da economia local, Francis Tam adiantou que, no quarto semestre do ano passado e no primeiro semestre do corrente ano, a economia da RAEM teve um crescimento negativo, prevendo-se que o segundo semestre do corrente ano também registe um crescimento negativo. Revelou que, de acordo com a avaliação e análise da situação actual, o crescimento negativo da segunda metade do corrente ano vai reduzir, e que o governo vai continuar empenhado em controlar o crescimento negativo da economia local, com o objectivo de este se ficar por um digito.