Saltar da navegação

Criar boas condições para a política “primazia dos transportes públicos”


O director dos Serviços para os Assuntos de Tráfego, Wong Wan, revela que com o rápido desenvolvimento do COTAI, torna-se necessário aperfeiçoar a rede geral dos serviços de autocarros nas Ilhas. Salienta que a 3.ª fase de ajustamento dos percursos dos autocarros vai incidir principalmente nos percursos dos autocarros das Ilhas, especialmente, e apenas disponível na Taipa, um percurso circular que tem baixa taxa de cobertura, pelo que, pretende-se, através da criação e ajustamento de carreiras, alargar o alcance dos serviços e aumentar a capacidade de integração da rede, facilitando as deslocações dos cidadãos. Avança que o respectivo estudo está a ser desenvolvido de forma intensa, prevendo-se que o projecto possa ser implementado em meados deste ano. Em resposta à interpelação escrita do deputado Leong Heng Teng sobre questões ligadas aos transportes públicos, o director Wong Wan refere que a Direcção dos Serviços para os Assuntos de Tráfego (DSAT) implementou, respectivamente, em Dezembro do ano passado e Abril do corrente anos, duas fases de ajustamento aos percursos de autocarros, elevando a capacidade de transporte dos mesmos através da supressão de alguns percursos pouco eficientes e sobrepostos. Diz que a DSAT presta bastante atenção ao problema das “dificuldades em apanhar autocarro”, e vai continuar a proceder ao estudo da respectiva viabilidade, implementando, passo a passo, os projectos viáveis. Entretanto, em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San sobre o aumento das tarifas de autocarros e serviços prestados pelas respectivas companhias, o mesmo responsável acrescenta que, no ano passado, as duas companhias de autocarros solicitaram junto do Governo da RAEM a actualização das tarifas. Explica que, em relação a este pedido, o governo, por uma lado, teve em conta a escassez de recursos humanos que se registava na altura, na medida em que eram poucos os cidadãos que queriam dedicar-se à profissão de motorista de autocarro, por outro lado, a pressão que as duas companhias estavam a sofrer em termos dos custos de exploração, fazendo com que os serviços e equipamentos ficassem aquém das expectativas sociais. Refere que, a fim de ultrapassar tal obstáculo, equilibrando a capacidade de suporte da população e a manutenção de boas condições de exploração do mercado de transporte público, o governo autorizou, no dia 1 de Dezembro do ano passado, a actualização das tarifas das duas companhias de autocarros, no entanto, também ordenou ás mesmas que aumentassem a frequência das partidas dos autocarros e elevassem a qualidade dos serviços, com vista a responder à procura da sociedade. Entretanto, afirma que as estatísticas indicam que houve um aumento óbvio da frequência de partidas dos autocarros das duas companhias, nos primeiros três meses em que se praticaram as tarifas actualizadas. A Transmac teve, mensalmente, em média, 132 226,3 partidas enquanto a Sociedade de Transportes Colectivo de Macau, S.A.R.L., 40 497 partidas, num total de 172 723,3 por mês, registando-se um aumento de 16.48% em comparação com as 148 282,7 antes da actualização das tarifas. A par disso, adianta que o processo de concurso público referente ao serviço público de transportes colectivos rodoviários de passageiros terá início em meados deste ano, pretendendo-se melhorar os serviços através da introdução de concorrência. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 250/III/2009 e 326/III/2009