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Autoridades respondem sobre cuidados de saúde e lares para idosos


Presidente do Instituto de Acção Social, Ip Peng Kin, revela que se está a negociar com as instituições não governamentais para o planeamento de projectos de construção ou reconstrução de lares de idosos e aumentar as vagas para satisfazer a procura do serviço de cuidados por parte de idosos débeis ou acamados. Em resposta à interpelação escrita do deputado Pereira Coutinho sobre a construção de lares para idosos, Ip Peng Kin refere que se vai contactar com os serviços competentes da Província de Guangdong, através do mecanismo do Suplemento IV ao Acordo de Estreitamento das Relações Económicas e Comerciais entre o Interior da China e Macau para se estudar a viabilidade do internamento de idosos locais nos lares daquela província criados a título experimental para cidadãos seniores de Macau. Relativamente ao apoio financeiro, o mesmo responsável esclarece que o IAS dá apoio económico a nove lares de idosos sem fins lucrativos, comparticipando nas despesas de funcionamento dessas instituições como nas de internamento em lar, ao encargo dos próprios idosos ou seus familiares. Avança que, no que diz respeito às pessoas idosas que carecem de ser internadas em lar, o IAS vai auxiliar para que as mesmas possam dar entrada, o mais rápido possível, em lares subsidiados e assumir, no todo ou em parte, os encargos decorrentes da entrada dessas pessoas em lares privados, considerando a situação económica das pessoas, até que hajam vagas em lares subsidiados. Afirma que existem em Macau serviços de cuidados permanentes para idosos debilitados, assegurados por centros de cuidados especiais e por equipas de serviços domiciliários integrados e de apoio, serviços destinados aos idosos que têm condições para permanecerem no mesmo bairro comunitário. Diz que o IAS vai continuar a colaborar com as instituições não governamentais, com o objectivo de reforçar os respectivos serviços e, assim, prestar melhores serviços de cuidados aos idosos necessitados. Entretanto, em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San sobre os cuidados de saúde e construção de um hospital para idosos, o director dos Serviços de Saúde, Lei Chin Ion, esclarece que, embora se tenha registado um aumento contínuo da procura do serviço de cuidados de saúde para idosos, o CHCSJ presta consultas cuidadosas a todos os pacientes, decidindo o internamento e a alta dos mesmos de acordo com o estado de saúde e comunica com a família antes da alta, não existindo a alegada situação de mandar os doentes embora. Salienta que o hospital procede também à transferência do tratamento de doentes pós-internamento. Explica que o CHCSJ é uma instituição médica que tem a missão de salvar vidas e o pessoal serve os cidadãos com o espírito de “servir a população”, presta o tratamento correspondente e adequado aos doentes, segundo a situação clínica dos mesmos e seguindo o princípio de prioridade e urgência. Sublinha que o internamento ou alta de um doente é decidido, exclusivamente, mediante a avaliação profissional do estado clínico por parte do médico, sendo independente de qualquer outro factor. Lei Chin Ion considera que, depois da experiência adquirida durante mais de dois anos, o estabelecimento de um hospital de reabilitação prestador de serviços multidisciplinares é mais eficiente do que um hospital destinado exclusivamente aos idosos. Revela que, no intuito de satisfazer as necessidades dos idosos no serviço de reabilitação, os Serviços de Saúde, em cooperação com as entidades médicas cívicas, oferecem camas de reabilitação para os doentes que necessitem de cuidados de internamento depois da alta hospitalar. Acrescenta que, actualmente, entidades médicas cívicas recebem subsídios para a construção de um hospital de reabilitação, aumentado o número de 23 para 100. Refere que estas camas vão servir de posto intermediário para os doentes no pós-alta, a fim de responder às necessidades dos idosos e dos cidadãos, revelando que as obras do referido projecto já se encontram em curso. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 137/III/2009 e 199/III/2009.