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Workshop para os coordenadores do trabalho preventivo contra a pandemia dos equipamentos sociais, organizado pelo IAS


O Instituto de Acção Social (IAS) organizou um workshop para os coordenadores do trabalho preventivo contra a Pandemia de mais de 40 equipamentos sociais para eles poderem desempenhar bem o seu papel e as suas funções na detecção das doenças contagiosas e no tratamento, e adquirir as técnicas de intervenção, bem como promover mais eficazmente nos equipamentos sociais o trabalho preventivo contra a Gripe A H1N1. O workshop, dirigido por 4 enfermeiras da Divisão de Gestão e Licenciamento dos Equipamentos Sociais do IAS, realizou-se hoje (22 de Maio), das 15h00 às 17h30, na Sala Polivalente do Centro de Avaliação Geral de Reabilitação do IAS, reunindo 71 coordenadores ou coordenadores-adjuntos provenientes de 45 equipamentos sociais dos serviços de apoio a crianças, idosos, dos serviços de reabilitação, dos serviços de tratamento da toxicodependência e de residência temporária. Primeiro, uma das oradoras apresentou os deveres do coordenador do trabalho preventivo contra a pandemia que incluem o contacto periódico com o responsável e os trabalhadores do equipamento social, o IAS e os Serviços de Saúde (SS), e a definição das medidas preventivas contra as doenças infecciosas, bem como a coordenação e a fiscalização da execução dessas medidas. Incluem ainda o apoio ao responsável do equipamento na avaliação do risco do surto eventual de doença contagiosa dentro do equipamento, a divulgação das respectivas informações e instruções junto dos trabalhadores e utentes do equipamento, a organização do treino de monitorização para os trabalhadores e a conservação e fornecimento do material preventivo necessário para os utentes e os trabalhadores do equipamento social. No que se refere à identificação de doentes infectados, caso se verifique um aumento do número de utentes e trabalhadores com sintomas de febre, tosse, dor da garganta, dores musculares, secreções nasais e outros sintomas fora do comum, assim como um súbito aumento do número de pessoas que faltam, o coordenador deve comunicar, imediatamente, ao Centro de Prevenção e Controlo da Doença dos SS e ao IAS. É através da comunicação atempada que permite reduzir o risco de surto de doenças transmissíveis nos equipamentos sociais. Sempre que se verifiquem casos suspeitos, deve proceder à quarentena, mandar o doente ao hospital e entregar os dados do doente e das pessoas com quem teve contactos às Autoridades competentes. Em simultâneo, deve suspender todas as actividades colectivas desnecessárias e, quando necessário, tomar medidas de contingência como a delimitação das zonas de alto risco e de baixo risco, a divisão dos trabalhadores em grupos, etc., sob a orientação dos SS. A par disso, no decorrer do workshop, os participantes foram divididos em grupos para demonstrar como usar a roupa e demais equipamentos de protecção. Foram-lhe ainda introduzidos procedimentos e medidas de protecção a ser adoptados no caso de terem contacto com sangue ou resíduos contaminados no desenvolvimento dos seus trabalhos de alto risco ou de risco potencial. A criação do cargo de coordenador do trabalho preventivo contra a pandemia nos equipamentos sociais resultou da colaboração do IAS e dos SS para fazer face ao surto de SARS (Síndrome Respiratória Aguda Grave) em 2003, tendo como objectivo coordenar os trabalhos preventivos das doenças transmissíveis dos equipamentos sociais através do coordenador designado para o efeito. E através da monitorização da execução das respectivas medidas, permite-se reduzir o risco de surto e proliferação das doenças contagiosas dentro dos equipamentos sociais. No início do corrente ano, o IAS procedeu à revisão desse mecanismo, com vista à elevação da sua eficácia.