O volume total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao 1º trimestre de 2009 atingiu o montante de 4,97 mil milhões de Patacas. Em termos de volume de negócios realizado no período em referência destacam-se os relógios e artigos de ourivesaria, com 1,06 mil milhões de Patacas (21% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (15%), o vestuário para adultos (10%), as mercadorias de supermercados (10%), os automóveis (6%), os combustíveis para uso doméstico (3%), os produtos cosméticos e de higiene (3%), os artigos de comunicação (3%), os combustíveis para veículos a motor (3%) e as mercadorias de farmácia (3%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O volume de negócios no 1º trimestre de 2009 apresentou uma subida de 9%, em relação ao montante (4,55 mil milhões de Patacas) do 1º trimestre de 2008. Os acréscimos mais significativos do volume de negócios ocorreram nas vendas de mercadorias de armazéns e quinquilharias (+49%), relógios e artigos de ourivesaria (+25%) e vestuário para adultos (+22%), enquanto que o volume de vendas dos automóveis, dos combustíveis para veículos a motor e dos combustíveis para uso doméstico caíram 35%, 28% e 26%, respectivamente. Por seu turno, no 1º trimestre deste ano o volume de negócios diminuiu-se 2%, face ao montante (5,07 mil milhões de Patacas) observado no 4º trimestre de 2008. Verificou-se que, no trimestre de referência, cerca de 66% das opiniões dos responsáveis pelos estabelecimentos de comércio a retalho assinalaram diminuições do volume de vendas comparativamente ao 4º trimestre de 2008, representando um crescimento de 8 pontos percentuais. Por seu turno, 34% foram de opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou. Ainda no trimestre em causa, 42% dos estabelecimentos desceram os preços de venda das suas mercadorias, ao passo que cerca de 51% e 7% os mantiveram e expandiram, respectivamente. No 1º trimestre de 2009, cerca de 47% dos estabelecimentos apresentaram um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2008, enquanto que 36% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Cerca de 46% e 72% responsáveis pelos estabelecimentos de comércio a retalho, previram vir a obter no 2º trimestre de 2009, aumentos e estabilizações no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente, face ao trimestre precedente. Por seu turno, 54% e 28% responsáveis pelos estabelecimentos de comércio a retalho previram alcançar no 2º trimestre do corrente ano diminuições no volume de vendas e nos preços de venda, respectivamente, em comparação com o 1º trimestre.