O Chefe do Executivo, Edmund Ho, disse, hoje (30 de Abril), que o governo está extremamente atento às dificuldades que os trabalhadores enfrentam na sequência da crise financeira e vai continuar a intensificar o investimento público, promover a cooperação com o sector industrial e comercial, ajudando a criar mais postos de trabalho e corresponder às necessidades da parte laboral. Edmund Ho, ao discursar por ocasião da recepção do Dia do Trabalhador da Federação das Associações dos Operários de Macau, afirmou que é importante para os trabalhadores manter a oportunidade de emprego e elevar a capacidade de trabalho, no sentido de enfrentar a crise financeira. Referiu que o governo vai fazer um balanço e ter em conta as experiências adquiridas para integrá-las num todo e haver uma melhor adaptação ao mercado, formação de capacidade técnica, profissional, subsídio de vida e, entre outras áreas, dar incentivo. Acrescentou que o governo vai proceder à desburocratização administrativa para elevar a eficácia da reconversão profissional e, ao mesmo tempo, colocar a pessoa adequada no lugar certo. Disse que a FAOM apresentou recentamente um projecto de formação aos desempregados locais que a Administração considera construtivo e viável, e espera que possa ser colocado em prática, o mais breve possível, depois de alguns ajustamentos e melhorias. Acrescentou que o governo vai reforçar os contactos com as associações patronais e laborais, para que seja possível lançar os trabalhos preparativos para as empresas sociais, também esta uma forma de criar mais postos de trabalho, de manter e elevar as possibilidades dos trabalhadores encontrarem emprego. Referiu que, para fazer face ao impacto da crise nos trabalhadores locais, o governo vai intensificar a aplicação da lei e envidar esforços para que haja a elaboração de uma lei própria para o combate ao trabalho ilegal, matéria que está integrada na Lei Laboral, por forma a que se possa ter uma legislação mais forte e com efeitos intimidativos e, consequentemente, maior eficácia na protecção das oportunidades de emprego para os trabalhadores locais. Relativamente à possível pandemia da gripe suína, Edmund Ho afirma tratar-se de um novo desafio para a saúde pública, mas também para o desenvolvimento económico e social. Afirmou que o governo está firme na adopção de medidas rigorosas, tendo sido já activado o mecanismo de prevenção, como se está a utilizar o mecanismo de cooperação Guangdong, Hong Kong e Macau para ajudar na fiscalização e controlo de uma possível situação pandémica. Salientou que, logo que seja necessário, o governo vai recorrer a todos os recursos, sem olhar a custos ou “preço a pagar”, e empenhar-se para garantir a saúde pública, segurança e vida da população. Desde o início da crise financeira, tanto o sector laboral como os sectores comercial e industrial começaram a enfrentar sérios desafios, todavia, na perspectiva de atender aos interesses do próprio sector, ambos devem ter como prioridade os interesses globais de Macau, manifestando uma atitude responsável, entendimento mútuo e de solidariedade, para permitir a manutenção da estabilidade e harmonia da sociedade, numa altura que a economia de Macau atravessa dias difíceis. Salientou que esta é uma forma de demonstrar os valores primordiais da sociedade num momento de grande necessidade.