O Índice de Preços no Consumidor geral de Março de 2009 registou um aumento de 2,35% em relação a Março de 2008, atingindo o nível de 125,41. Salienta-se que o índice de preços das secções vestuário e calçado, e produtos alimentares e bebidas não alcoólicas subiram 12,93% e 9,49%, respectivamente, informam os Serviços de Estatística e Censos. Os acréscimos mais significativos ocorreram nos preços: do arroz (32,21%); do peixe fresco (31,41%); da carne enlatada (27,72%); da fruta (12,57%) e dos produtos hortícolas (10,95%), que pertencem à secção produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. Na secção vestuário e calçado observaram-se crescimentos notórios, nomeadamente, no vestuário de senhoras (14,19%) e calçado (14,14%). Por um lado, os índices de preços das secções produtos e serviços diversos e saúde elevaram-se 4,64% e 4,51%, respectivamente, face ao mês homólogo do ano anterior, como consequência da subida verificada nos preços dos artigos e produtos de uso pessoal, dos serviços de cabeleireiro e beleza, e, das consultas médicas. Por outro lado, os índices das secções transportes e educação diminuíram 8,88% e 7,49%, respectivamente, face ao mês homólogo de 2008, graças à redução dos preços da gasolina e dos bilhetes de avião, bem como ao aumento do subsídio das propinas atribuído pelo Governo aos estudantes que frequentam as escolas que não aderiram à rede de ensino gratuito. O IPC-A e o IPC-B de Março de 2009 foram 127,55 e 124,84, respectivamente, e cresceram 2,29% e 2,32%, respectivamente, em relação aos do mês homólogo do ano anterior. No mês em análise, o IPC-geral subiu 0,43%, face a Fevereiro de 2009. Destacam-se as ampliações dos índices dos preços das secções produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (1,32%) e vestuário e calçado (1,19%), que foram provocados pela ascensão de preços: dos produtos hortícolas e do peixe fresco, bem como do vestuário recentemente colocado à venda. Por seu turno, o índice de preços da secção habitação e combustíveis apresentou uma descida de 0,34%, devido à queda de preços das rendas de casa. No que respeita ao IPC-A e IPC-B, observaram-se acréscimos de 0,52% e 0,39%, respectivamente, quando comparados com os de Fevereiro de 2009. No 1º trimestre de 2009, o IPC geral aumentou 3,30% em relação ao trimestre homólogo de 2008, atingiu o nível de 125,61. O IPC-geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, expandiu-se 7,11%. O IPC-geral permite conhecer como a variação de preços influência a generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 49% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 3.000 e 9.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 31% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 10.000 e 19.999 Patacas.