O coordenador do Gabinete para o Desenvolvimento do Sector Energético, Arnaldo Santos, garante que o governo acompanha o desenvolvimento das negociações de contratos de aquisição de electricidade e exige que a CEM adopte um método operacional com menor custo possível mas sob a premissa de garantia de fornecimento estável, seguro e fiável de electricidade. E, tem sempre aconselhado a concessionária no sentido da negociação regular de contratos com a entidade abastecedora - SPGC (Southern Power Grid Corporation), para evitar o aumento das tarifas de electricidade, adiantou. O coordenador recorda que em Dezembro do ano passado o governo autorizou o aumento do preço da energia eléctrica importada para Macau, após a devida ponderação, avaliação global e análise sobre a razoabilidade do pedido e a capacidade de tolerância da sociedade. Arnaldo Santos sublinhou, em reposta à interpelação escrita da deputada Kwan Tsui Hang, que as autoridades acompanham com preocupação o valor das tarifas procurando sempre encontrar a melhor solução para a diminuição das mesmas. Tomar como referência a experiência internacional e conjugá-la com a situação concreta e presente de Macau, diversificar o fornecimento de energia e supervisionar com rigor os custos operacionais da companhia concessionária, são algumas medidas eficazes para assegurar níveis razoáveis do tarifário de electricidade, concluiu. O director dos Serviços de Solos, Obras Públicas e Transportes, Jaime Carion, por seu lado, responde à questão do deputado Au Kam San sobre o lote 9, da Zona A, do empreendimento designado por “Fecho da Baía da Praia Grande”. Jaime Carion recorda que a obra foi suspensa após a conclusão das fundações e até 2004, quando a concessionária solicitou a modificação de aproveitamento que implicou o aumento da área do terreno para o efeito. O pedido foi indeferido e somente aprovado o alinhamento da área do lote até ao limite da estrutura que se estende sobre o lago. Como tal, foi preciso proceder à remoção da referida estrutura concluída, desde o piso 3 da cave até ao rés-do-chão. A concessionária solicitou a colocação de tapume de vedação, a remoção da cave, a execução de escavação provisória para entivações e execução de fundações para os pilares à DSSOPT. Mas, para já, só foram aprovados alguns dos preparativos necessários para o efeito, uma vez que a aprovação da alteração ao projecto, em conformidade com as especificações técnicas exigidas, ainda não tem luz verde. A DSSOPT considera passível, em termos técnicos, a aprovação da proposta da concessionária para alteração do projecto pelo que estão já em curso os procedimentos para a revisão do respectivo contrato de concessão. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 811/III/2008 e 69/III/2009