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Governo prudente sobre projectos de aterros


O Gabinete para o Desenvolvimento de Infra-estruturas explica que o governo toma uma atitude prudente face aos aterros e que o plano submetido à aprovação do Governo Central tem apenas um reajustamento ligeiro e de forma adequada com base no Planeamento de Aterros para Novas Zonas Urbanas Macau – Taipa de 2006. O coordenador do GDI, Chan Hou Kit, em resposta à interpelação do deputado Ng Kuok Cheong, sobre o impacto ambiental do plano de aterros e quais os planos urbanísticos para os mesmos, esclarece que não existe qualquer situação de aterros com uma área de 20 quilómetros quadrados e que os locais previstos de aterros estão confinados para as áreas a leste da península de Macau, sul da península de Macau e a norte da Taipa, logo não há qualquer problema de estreitamento da zona marítima entre Macau e a Taipa. Afirma que no caso do Planeamento de Aterros para Novas Zonas Urbanas Macau – Taipa ser aprovado pelo Governo Central, o projecto final será apresentado em detalhe à sociedade de Macau. O mesmo responsável revela que o governo submeteu, em 2006, à aprovação do Governo Central o requerimento com a proposta preliminar que integrava uma área total de 398 hectares. Ressalva que o planeamento das novas zonas urbanas será implementado de forma programada e faseada em zonas separadas no intuito de dotar a reserva de solos adequada para o desenvolvimento sustentável de Macau, a médio prazo. Revela que o planeamento sofreu, posteriormente, pequenos reajustamentos tendo em consideração a protecção ambiental, entre outras questões. Acrescenta que conforme o parecer técnico dos serviços competentes do Governo Central, a área de aproveitamento do mar, com cerca de 500 hectares, será ligeiramente maior da área planeada para o efeito no ano de 2006. Sublinha que depois de pequenos reajustamentos, o planeamento da obra de aterros visa aterrar cinco parcelas, respectivamente, na parte leste da península de Macau, planeada para desenvolver principalmente numa zona comunitária, incluindo residências, centros comerciais, zonas verdes e instalações públicas, com um plano para alojar uma população de cerca de 80 mil habitantes; a sul da Avenida Dr. Sun Yat Sen está planeada para ser subdividida em três zonas de desenvolvimento para residências, instituições governamentais, edifícios para escritórios de comércio, bem como do sector comercial e industrial de alta tecnologia; do NAPE e norte da Taipa. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelações escritas, com os seguintes números: 233/III/2008.