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A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental efectua a supervisão rigorosa ao funcionamento dos equipamentos da Central de Incineração


A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) está bastante atenta ao conteúdo de uma reportagem referente à Central de Incineração de Macau (CIM), divulgada por um canal de televisão na noite de 18 de Novembro e sublinha que o funcionamento da CIM se encontra em estado normal, e que está a acompanhar a situação, instando a operadora a apresentar um relatório relativo ao assunto dentro de uma semana. A DSPA irá acompanhar e investigar a razão que motivou a referida reportagem. Os resultados serão dados a conhecer posteriormente. Por outro lado, a DSPA iniciará no próximo ano o projecto de actualização dos equipamentos da antiga unidade da Central. Em 2008, o Governo da RAEM realizou o concurso público para a prestação dos serviços de Operação e Manutenção da Central de Incineração de Resíduos Sólidos de Macau, tendo sido a prestação dos serviços adjudicada a um consórcio constituído por uma empresa local, uma empresa de Portugal, e duas empresas de Taiwan, pelo período de dez anos, compreendido entre 1 de Julho de 2009 a 30 de Junho de 2019, pelo montante de 279 279 000,00 patacas. As duas empresas de Taiwan estão a prestar serviços de operação e manutenção de oito unidades de incineração de resíduos sólidos em Taiwan, o que representa 42% da totalidade das 19 unidades do género, que operam sob administração de empresas privadas-comunitárias. A capacidade total de tratamento diário de resíduos sólidos destas oito unidades de incineração equivale a cerca de 7 400 toneladas. O Governo da RAEM tem supervisionado rigorosamente os serviços de gestão e funcionamento da Central prestados pelas empresas adjudicatárias, realizando reuniões periódicas e analisando os respectivos dados. Por outro lado, os funcionários da CIM podem, através do sistema de controlo remoto incorporado na sala de controlo, dominar imediatamente o funcionamento dos equipamentos. Se os parâmetros de funcionamento saírem, eventualmente, dos limites definidos, o sistema alertará os funcionários para o acompanhamento imediato da situação. O gabinete do Centro de Gestão de Infra-estruturas Ambientais (CGIA) situa-se no edifício administrativo da CIM, onde se encontram trabalhadores especializados disponíveis para o controlo do funcionamento dos equipamentos. O mesmo pessoal do CGIA efectua patrulhas regulares, recolhendo, durante o funcionamento dos equipamentos, dados e informações para a respectiva análise. Em Maio do corrente ano, foi providenciado o tratamento de resíduos médicos na CIM, por um curto período, uma vez que a Estação de Tratamento de Resíduos Especiais e Perigosos se encontrava em reparação, pelo que, durante 12 doze dias foram transportados para a CIM lixos médicos (no total de 16,45 toneladas), para devido tratamento. Tal tratamento cumpriu rigorosamente as instruções de segurança, no que diz respeito a colocar em cada incinerador uma quantidade deste tipo de lixos não superior a 1,2 toneladas (ou seja, 10% de quantidade total de resíduos tratados em cada incinerador por hora), e a manter a temperatura do incinerador necessariamente superior a 850 °C, no sentido de garantir a cabal cremação dos resíduos médicos. A nova unidade da CIM, cujo tratamento dos gases de escape respeita as mais recentes normas de controlo aplicadas na União Europeia, entrou em funcionamento no 4.° trimestre de 2008. Por seu lado, a antiga unidade tem estado em funcionamento regular e está conforme com o planeado na sua concepção. Para optimizar as instalações da Central, o Governo tinha afirmado que, ao longo deste ano, iria desenvolver os trabalhos de preparação do respectivo concurso, para assegurar que o funcionamento nas duas unidades obedeça às novas normas aplicadas na União Europeia. As respectivas tarefas de preparação estão em vias de ser concluídas. Prevê-se que, no próximo ano, poderá ser iniciado o projecto de actualização dos equipamentos de tratamento de gases de escape na antiga unidade da Central. A DSPA promete continuar a supervisionar rigorosamente o funcionamento das infra-estruturas ambientais locais para que sejam mais higiénicas e seguras, bem assim como a melhorar os respectivos equipamentos e o ambiente de funcionamento.