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6 empresas concorreram ao concurso público para “Empreitada de Reordenamento da Rede de Drenagem na Avenida de Horta e Costa”


Com o intuito de melhorar a capacidade de escoamento da rede de drenagem na Avenida de Horta e Costa e de forma a melhor articular com o seu futuro planeamento urbanístico, irá a DSSOPT no 4.º trimestre do corrente ano dar início às obras de reordenamento da rede de drenagem na Avenida de Horta e Costa. O acto público foi realizado hoje (dia 28), pelas 09:30 hora, na sala de reuniões, sita no 4.º andar das instalações da DSSOPT, onde participaram num total de 6 empresas, variando o preço proposto entre mais de 21 milhões de patacas e mais de 49 milhões de patacas. E a fim de minimizar o impacto durante a realização destas obras ao trânsito e aos cidadãos, toda a obra será dividida em 10 fases, sendo o prazo global de execução de aproximadamente 500 dias.
Das 6 empresas que concorreram no concurso, 4 foram admitidas e 2 foram admitidas condicionalmente, devendo entregar respectivamente dentro do prazo estipulado os seguintes documentos em falta: organograma da obra e quadro explicativo da remuneração das horas extraordinárias. Aumento da capacidade de drenagem da zona. Considerando que a actual rede de drenagem da Avenida de Horta e Costa foi utilizada há mais de uma década e que nos últimos 20 anos não foi objecto de grandes trabalhos de substituição e de reparação, acrescido ainda ao progressivo aumento na zona de altos edifícios e da sua densidade populacional, verificou-se estar praticamente saturado o envelhecido sistema de drenagem desta zona. Caso não se tenha uma pronta intervenção, o escoamento deficitário poderá eventualmente conduzir a que a água residual venha entrar nas habitações ou nas lojas, afectando assim os moradores e os comerciantes.
A obra de reordenamento tem sobretudo por objectivo substituir o antigo colector unitário por colectores separativos de água pluvial e residual, no sentido de aumentar assim a sua capacidade de drenagem. A par disso, para embelezamento da via pública serão ainda colocados ladrilhos. E a fim de evitar que em curto espaço de tempo seja novamente necessário realizar novas escavações, será ainda exigido à SAAM, CEM e CTM a realização em conjunto das obras de beneficiação das suas infra-estruturas subterrâneas, e será ainda exigido à companhia fornecedora de gás natural a instalação dos respectivos gasoductos, de forma a fazer assim face às futuras necessidades.
Sempre que for substituído um troço do antigo colector, será exigido ao empreiteiro a utilização da bomba móvel para encaminhar a água residual ou pluvial que percorria por este troço para a câmara de visita do troço inferior, passando assim a água residual ou pluvial da câmara de visita do troço inferior para a anterior rede de drenagem, garantindo assim que durante a execução da obra seja possível manter-se o normal funcionamento do colector existente, não vindo assim sobrecarregar a pressão da rede de drenagem da vizinhança. Adopção de uma série de disposições de trânsito Na sequência das opiniões e propostas recolhidas nas sondagens e nas sessões de apresentação dirigidas aos moradores, comerciantes, motoristas profissionais e condutores, realizadas pela DSSOPT, juntamente com a DSAT, que tiveram lugar no período compreendido entre Abril a Maio do corrente ano, foi criada uma série de disposições de trânsito e medidas de segurança para a execução da obra. A fim de minimizar ao máximo o impacto ao trânsito durante a realização das obras, será esta realizada de forma faseada, dividida em 10 fases. A DSAT virá na altura adoptar uma série de medidas de trânsito e de condicionamento do trânsito, no sentido de garantir a fluidez do trânsito nos cruzamentos formados pela Estrada de Coelho do Amaral, Rua do Padre António Roliz, Rua de Francisco Xavier Pereira, Rua do Almirante Costa Cabral e Avenida do Conselheiro Ferreira de Almeida e a Avenida de Horta e Costa.
Durante a execução das obras, a DSSOPT irá exigir ao empreiteiro a adopção de uma série de medidas que visem minimizar o impacto aos cidadãos e aos comerciantes, incluindo a instalação provisória de tapume transparente para separar o passeio do local da obra, sendo ainda reforçado a sinalização de obras e a iluminação nocturna. A par disso será ainda previsto no local de obra a colocação em número suficiente de plataformas para travessia pedonal feitas em fibra sintética para proporcionar aos peões seguros meios de travessia. E será ainda exigido ao empreiteiro a realização no período diurno dos trabalhos que produzam ruído e o transporte de grandes máquinas fora das horas de ponta.
(vide em anexo.)