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Início a partir de amanhã da realização de inquérito dirigido aos moradores e comerciantes das imediações da Praça de Ponte e Horta


A fim de permitir uma melhor recolha dos dados e informações sobre a actual situação dos antigos bairros de Macau, por forma a criar-se assim a alicerce basilar para a decisão científica dos trabalhos de reordenamento dos bairros antigos, veio o CCRBAM encomendar a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Macau a realização do inquérito dirigido aos moradores e comerciantes das imediações da Praça de Ponte e Horta, no sentido de melhor conhecer o grau de conhecimento dos moradores e comerciantes quanto a este bairro e as suas opiniões sobre o reordenamento dos bairros antigos. A equipa responsável pela pesquisa realizará a sondagem e estudo centralizado na aplicação de pesquisa quantitativa, testemunho histórico verbal dos inquiridos e pesquisa específica, que compreende ainda a realização de um inquérito com a duração de 2 meses, que terá início a partir de amanhã (dia 29) e que será dirigido aos moradores e comerciantes de aproximadamente 1.600 fracções habitacionais e lojas do total de 107 edifícios distribuídos nas imediações da Praça de Ponte e Horta. O CCRBAM espera que os moradores e comerciantes prestem o máximo apoio e cooperação a estes trabalhos. A equipa responsável pela pesquisa virá até finais deste ano entregar o relatório ao CCRBAM e tornar público os seus resultados. Na sequência do Inquérito Dirigido aos Moradores e Comerciantes das Imediações da Rua da Praia do Manduco realizado no ano transacto e tendo em conta a proximidade existente entre a Praça de Ponte e Horta e a Rua da Praia do Manduco, considerou-se ser necessário em termos de planeamento urbanístico ponderar plenamente os diversos aspectos, sendo assim urgiu-se então a necessidade de realizar um inquérito dirigido aos moradores e comerciantes das imediações da Praça de Ponte e Horta, no sentido de se dominar assim os dados básicos. Este inquérito será realizado a aproximadamente 1.600 fracções habitacionais e lojas do total de 107 edifícios localizados na Rua de Francisco António, Rua da Prainha, Travessa do Gamboa, Rua do Gamboa, Rua de Ponte e Horta, Travessa da Louça, Rua das Lorchas, Travessa dos Tréns, Rua do Tesouro, Travessa de Francisco António, Travessa da Creche, Praça de Ponte e Horta e Rua do Bocage. O Inquérito Dirigido aos Moradores e Comerciantes das Imediações da Praça de Ponte e Horta, difere das investigações, sondagens e estudos anteriormente desenvolvidos pelo CCRBAM pelo facto de serem centralizados na aplicação de pesquisa quantitativa, testemunho histórico verbal dos inquiridos e pesquisa específica, por forma a que os resultados do inquérito e as sugestões sejam mais humanos e que estejam mais próximas das expectativas dos moradores. A equipa responsável pela pesquisa irá primeiro, no período de 29 de Agosto e Outubro, realizar um inquérito de porta-a-porta destinado a melhor conhecer as características específicas dos moradores e comerciantes das imediações da Praça de Ponte e Horta, assim como as informações sobre as habitações, estado de conservação das construções privadas, ambiente comunitário e sua opinião quanto ao reordenamento dos bairros antigos. Depois a equipa responsável pela pesquisa irá através da realização de entrevista procurar através do testemunho histórico verbal dos inquiridos, conjugado ainda com a recolha de informações, melhor conhecer a história e cultura comunitária da Praça de Ponte e Horta. A par disso, tendo por base a pesquisa específica e o testemunho histórico verbal dos inquiridos, vir-se-á através da realização de entrevista pessoal e de debate focalizado em tema específico procurar melhor conhecer o grau de conhecimento dos moradores e comerciantes quanto a este bairro e as suas opiniões, de forma a que conjugado com a análise dos dados seja possível encontrar a devida solução para o reordenamento das imediações da Praça de Ponte e Horta. A par disso, a equipa responsável pela pesquisa frisa ainda que os inquéritos de porta-a-porta terão início a partir do dia 29 deste mês, e que todos os investigadores usarão T-shirt estampada com “Universidade de Macau” e serão munidos de cartão de estudante da Universidade de Macau. As fracções habitacionais e as lojas dentro do âmbito da pesquisa irão dias antes receber o comunicado sobre a pesquisa. Portanto para o esclarecimento de quaisquer dúvidas, poderão os cidadãos telefonar para o hotline n.º 62321182 e caso necessitem poderão ainda marcar por telefone a data e o horário para a realização do inquérito.