A “Auscultação Pública sobre o Planeamento Urbanístico dos Novos Aterros” que decorreu durante dois meses terminou em 18 de Agosto, tendo o grupo de trabalho para o planeamento urbanístico dos novos aterros realizado mais de 30 sessões de auscultação pública, colóquios técnicos, sessões de auscultação a convite de associações dos diversos sectores e organizadas em colaboração com as mesmas, recebido sugestões apresentadas por cidadãos através de telefone, via postal, fax e correio electrónico e recolhido mais de mil pareceres e sugestões verbais e escritos, no sentido de fornecer fundamentos de referência relevantes para a elaboração do anteprojecto do planeamento para o próximo ano. O referido grupo de trabalho está actualmente a proceder ao tratamento e análise dos respectivos pareceres e sugestões, prevendo a sua publicação para o público no último trimestre do corrente ano. “Novo planeamento, novos sonhos”. A fim de saber profundamente quais os conhecimentos e necessidades dos cidadãos em relação ao planeamento dos novos aterros, o grupo de trabalho para o planeamento urbanístico dos novos aterros realiza os trabalhos de auscultação em 3 fases. A 1.a fase de auscultação decorreu de 19 de Junho a 18 de Agosto, tendo como principal objectivo recolher os pareceres públicos sobre a concepção do planeamento a fim de procurar um consenso social, indo proceder este grupo de trabalho à análise e a estudos profundos bem assim como unir as opiniões dos peritos com base nas respectivas informações, no sentido de iniciar a 2.ª fase de auscultação relativa ao anteprojecto e a 3.a fase de auscultação relativa ao projecto. Durante a 1.a fase de auscultação, os diversos sectores da sociedade demonstraram reacções calorosas e participaram com entusiasmo, tendo o grupo de trabalho realizado 33 tipos diferentes de sessões de auscultação, incluindo 5 sessões de auscultação pública para toda a população de Macau, convidado peritos académicos vindos do Interior da China e de Hong Kong para Macau partilhar as suas experiências na concepção urbanística, bem como participado em sessões de associações de diversos sectores. Nas sessões públicas foram convidados mais de 170 representantes das associações vindos do nível básico, do sector profissional, sectores financeiro e segurador, do ramo de transporte, da área de protecção ambiental, do sector dos serviços sociais, das camadas mais desfavorecidas, da área de saúde, do sector imobiliário, do sector cultural, da área de preservação cultural, do sector das religiões, do sector dos meios de comunicação e as associações de juventude. Além disso, muitos cidadãos apresentaram ao respectivo grupo de trabalho através de telefone, via postal, fax, correio electrónico e meios de comunicação ideias e sugestões sobre o referido planeamento. Até agora este grupo de trabalho já recebeu mais de mil pareceres e após o tratamento dos mesmos verifica-se que os cidadãos se preocupam principalmente com o uso dos espaços subterrâneos, as drenagens e tubagens comuns, o sentido de escoamento hidrológico, a protecção ambiental, o planeamento de tráfego, a densidade populacional, a altura dos edifícios, arborização das vias, circuitos para bicicletas, a distribuição das instalações públicas, a interligação entre as zonas novas e as zonas antigas, a gestão de solos e a garantia do sistema jurídico. Estes pareceres irão fornecer ao posterior planeamento uma relevante base dos ideais da população, que através das opiniões dos peritos, o grupo de trabalho deseja elaborar um novo planeamento urbanístico adequado para os interesses gerais da RAEM, por forma a elevar a qualidade de vida da população residente e concretizar o posicionamento como “centro internacional de turismo e lazer”. Por outro lado, a fim de conhecer melhor as opiniões dos cidadãos quanto ao planeamento dos novos aterros, o grupo de trabalho incumbiu um órgão independente para proceder a investigações e estudos através de três meios tais como “investigação complementar”, “investigação através da internet”, “investigação directa” e investigação contínua, com vista a recolher dados, dos quais a “investigação por rede” e “investigação directa” já estão concluídas, procedendo actualmente à 1.a investigação complementar e cujos resultados serão divulgados ao público este ano.