A situação da segurança mantém-se estável em Macau, graças aos esforços de diversas partes, a colaboração dos cidadãos e o apoio dos meios de comunicação social, com o número global de delitos a manter a tendência decrescente de 2009 e do primeiro trimestre deste ano, com especial destaque para a diminuição da criminalidade em geral e dos casos de crimes violentos, afirmou hoje (dia 20 de Agosto) o secretário para a Segurança, Cheong Kuoc Va, por ocasião da apresentação do balanço semestral da actividade delituosa na Região Administrativa Especial. O mesmo responsável avançou que, no primeiro semestre de 2010, a actividade delituosa geral totalizou 5685 crimes, menos 759 casos (11,8%) em comparação com o período homólogo de 2009, e a criminalidade violenta menos 57 casos (17%), entre os quais apenas se registou um caso de homicídio, menos dois do que o ano passado. No período em apreço as autoridades detiveram, nas acções de investigação criminal e de policiamento preventivo, 1958 pessoas que foram presentes ao Ministério Público. Quanto aos crimes contra a pessoa, o secretário referiu um total de 1147 delitos, ou seja, menos 9,3 % na variação homóloga, com 846 casos de ofensas simples à integridade física e 72 de delitos de ameaça, equivalentes a um redução de 32,1% em relação a 2009. Para crimes contra o património, Cheong Kuoc Va acrescentou que os 3062 delitos registados representam uma redução 314 casos (de 9,3%) em relação ao igual período do ano anterior, e os crimes de roubo e de furto baixaram 13,8% e 23,3 por cento, com menos 315 e 31 casos, respectivamente. Nos crimes contra a vida em sociedade, o mesmo responsável disse que somaram um total 343 delitos, o que, em termos comparativos, se traduz numa quebra de 5,8%, ou seja menos 21 delitos. As variações em destaque foram a redução de 45,5% e 14,2% nos delitos de fogo posto e de passagem de moeda falsa e o aumento de 34% em falsificação de documentos. Sobre crimes contra o território, Cheong Kuoc Va explicou que o total de 404 delitos contabilizados equivale a uma descida de 28,5%, com menos 161 casos, comparativamente a primeiro semestre de 2009. Em destaque esteve a diminuição de 35,1% nos delitos de desobediência e 25,7% nos crimes de falsas declarações. Para crimes não classificados noutros grupos, o mesmo responsável afirmou que foram registados 729 delitos o que representa uma redução de 16,6%, menos 145 casos em relação a 2009. As variações em destaque incidiram na redução de 27%, menos 110 casos nos crimes de aliciação, auxílio, acolhimento e emprego de imigrantes ilegais (total 297 casos). Em relação a crimes relacionados com estupefacientes, registou-se uma redução de 14,7% no consumo e de 1,6% no tráfico. Na delinquência juvenil, nos primeiros seis meses do ano contaram-se 53 delitos cometidos por menores, o que representa um valor igual ao 1° semestre 2009, onde estavam envolvidos no total 101 menores, avançou. Quanto à imigração ilegal, o mesmo responsável afirmou que no semestre em apreço as autoridades interceptaram 15.754 pessoas em situação de clandestinidade distribuídas pelos seguintes grupos: entrada ilegal provenientes do Interior da China, 574 pessoas (menos 324), excesso de permanência com titular de visto individual, 2036 pessoas (menos 22.925), excesso de permanência com titular de outros documentos emitidos pelo Interior da China, 11.303 pessoas (menos 46.708) e excesso de permanência de estrangeiros, 1.841 pessoas (menos 6.026). Além disso, o mesmo responsável demonstrou que no período do Campeonato Mundial de Futebol e das férias de Verão, as polícias realizaram operações intensivas em diversos estabelecimentos e locais do território para combate às apostas ilegais e condução em estado de embriaguez, a fim de melhorar o ambiente de segurança pública. No fim, Cheong Kuoc Va, garantiu que as forças policiais vão prosseguir com as acções preventivas e repressivas da criminalidade e continuar a adoptar medidas eficazes para garantir a ordem pública e a tranquilidade social.