O início sucessivo de obras públicas do Governo da RAEM, a breve retomada de obras de construção de grande envergadura de empresas da indústria do jogo, e também a vontade dos trabalhadores da construção encontrarem um emprego, permite prever uma melhoria na situação do emprego daqueles trabalhadores. Pelo que, a DSAL entende que, neste momento, não há necessidade de continuar com o “Plano subsidiado de curta duração para os subempregados do sector da construção”, implementado em meados de Maio do corrente ano e com termo em 10 de Julho, devendo antes concentrar-se na prestação de apoio aos trabalhadores da construção na procura de emprego. A elaboração do “Plano subsidiado de curta duração para os subempregados do sector da construção”, com a função de prestar apoio à sociedade, deveu-se à agravação da situação do desemprego dos trabalhadores daquele sector, na sequência da crise financeira internacional, Para apoiar, a curto prazo, os subempregados e os desempregados daquele sector a diminuir as suas dificuldades económicas e a consolidar os conhecimentos do mesmo sector, a Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL) implementou, em meados de Maio, o “Plano subsidiado de curta duração para os subempregados do sector da construção”, realizando cursos de formação subsidiada, com a duração de 8 semanas, divididas em 2 fases. As 3 800 vagas abertas destinavam-se aos trabalhadores que em meados de Abril se inscreveram na “acção temporária urgente de registo de pedidos de emprego para o sector da construção” organizada pela DSAL e aos trabalhadores do sector da construção com inscrição de pedido de emprego válida nestes Serviços antes de 23 de Abril. Tendo em conta as características do sector da construção, trabalho irregular e remuneração paga ao dia, e para não imobilizar os recursos humanos, a DSAL fixou o calendário do curso em 3 dias por semana, tendo cada aula a duração de 3 horas, o que permitiu aos formandos não só concentrarem-se no seu trabalho mas também participarem no curso quando não tinham trabalho durante o horário das aulas. O subsídio de formação é calculado de acordo com a taxa de presença, sendo atribuído um subsídio até 3 240 patacas aos formandos que concluírem a 1ª fase (4 semanas). Este Plano, que se encontra na fase final, terminando no dia 10 de Julho, contou com a participação de um total de 1 600 formandos. Embora a sociedade tenha opiniões diferentes quanto à organização deste curso, a maioria reconhece o propósito da sua implementação, admitindo que o curso conseguiu atingir o objectivo a que se propunha, ou seja, apoiar os trabalhadores da construção a resolverem as suas dificuldades económicas mais urgentes e, ao mesmo tempo, atenuar a pressão e os conflitos sociais decorrentes do problema do desemprego. Por outro lado, durante o decorrer do curso, a DSAL intensificou o seu serviço de colocação profissional e apoiou fortemente os trabalhadores daquele sector na sua integração laboral, tendo nomeadamente apresentado as informações dos trabalhadores da construção inscritos nestes Serviços às empresas desse sector e aos empreiteiros de obras públicas, e também fiscalizado toda a fase da acção de recrutamento desses trabalhadores para obras de construção de grande envergadura, a fim de rentabilizar, na medida do possível, todos os recursos humanos disponíveis.