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Governo atento à segurança e construção de armazéns de combustíveis


O presidente da Comissão de Segurança dos Combustíveis (CSC), Kong Kam Seng, revela que o armazém intermediário de combustíveis que se pretende construir, reveste-se apenas de carácter provisório, no âmbito do planeamento urbano geral, a longo prazo, a zona da Ilha Verde deixará de ter armazéns de combustíveis. Em resposta à interpelação escrita da deputada, Kwan Tsui Hang, o mesmo responsável demonstra que, não obstante a preocupação do governo quanto à segurança dos armazéns de combustíveis na zona da Ilha Verde, a mudança e a disposição dos mesmos tem a ver com o planeamento urbano geral, a utilização dos terrenos, a política energética e outros factores. Kong Kam Seng avança que o governo pretende chegar a consenso com os operadores, o sector e representantes dos moradores do bairro, mediante comunicação e negociações, esforçando-se por estabelecer, no primeiro semestre deste ano, uma solução que corresponda ao interesse da sociedade, em articulação com o processo de planeamento relativo à Ilha Verde. Além disso, recorda que face à situação actual de Macau e à procura do mercado, justifica-se ainda a existência do armazém intermediário de combustível, contudo, a solução a longo prazo da questão de combustível de carácter permanente depende do planeamento urbano e da política energética da RAEM, aspectos que assentem em base científica e devem ser precedidos de ampla auscultação no seio da sociedade, para além de exigir prudência na organização e tratamento, tendo em consideração o planeamento urbano e a utilização dos terrenos. Em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam Sam, sobre os produtos vivos e frescos para consumo alimentar em Macau, o presidente do Instituto para os Assuntos Cívicos e Municipais (IACM), Tam Vai Man, refere que o IACM tem vindo a prestar especial atenção à situação do fornecimento de produtos vivos e frescos para consumo alimentar, e irá continuar a manter, como sempre, uma boa comunicação com as respectivas entidades, na procura da manutenção de um fornecimento estável e escolha diversificada dos alimentos, com o pressuposto de garantir a sua segurança sanitária. O mesmo responsável lembra que a variação entre os preços dos produtos vivos e frescos de Macau e do Interior da China deve-se a diversas razões, incluindo economia, nível de vida, o valor da moeda, os preços das rendas e salários dos empregados nos dois locais. Entretanto, Tam Vai Man acrescenta que se deve também aos custos de exploração e transporte dos produtos destinados à venda no mercado interno e à sua exportação para Macau, bem como às variações dos preços a nível internacional dos produtos alimentares e mesmo a calamidades naturais, afectando todos estes factores os preços dos produtos. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com o seguinte número: 232/IV/2010 e 218/IV/2010