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Planeamento das zonas novas relaciona-se com o desenvolvimento sustentável


O secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, afirmou, hoje (18 de Junho) o governo vai cumprir os requisitos de aprovação pelo Governo Central, isto é, planeamento científico e desenvolvimento progressivo, para aumentar a qualidade de vida da população e construir um centro internacional de turismo e de lazer. Lau Si Io lembrou, esta tarde, em conferência de imprensa sobre a 1.ª fase de auscultação pública do Planeamento Urbanístico dos Novos Aterros, que em 2006, o governo submeteu ao Governo Central o resultado do estudo preliminar sobre a construção de novos aterros (Península de Macau e Ilha da Taipa), em que propôs a construção de adequados aterros no Nordeste da Península de Macau, Sul da Avenida Dr. Sun Yat-Sen (NAPE) e a Norte da Ilha da Taipa. Referiu que o objectivo é criar condições para um desenvolvimento sustentável de Macau, melhorar a qualidade de vida da população e reservar certos terrenos para futuro desenvolvimento. O mesmo responsável recordou que, no ano passado, o Conselho de Estado aprovou oficialmente a proposta do Governo da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) de construir novos bairros urbanos em novos aterros. Adiantando que nas Linhas de Acção Governativa para o corrente ano, foi prevista a realização faseada de uma ampla consulta pública sobre esta matéria e, por isso, está-se lançar, agora, a 1.ª fase da auscultação pública. Na ocasião, o secretário acrescentou que para a execução das exigências do despacho do Conselho de Estado de "planeamento científico, configuração racional, aproveitamento e colaboração intensivos, boa organização, boa gestão e progressiva concretização" na criação do centro internacional de turismo e de lazer, o Governo da RAEM reuniu com os serviços públicos interdepartamentais, para estudar o plano urbano dos novos aterros combinado com a localização da cidade, característica cultural, comunitária e os laços regionais, no sentido de obter um plano de desenvolvimento a longo prazo, e adequado à situação real de Macau. Sublinhou que o planeamento urbano dos novos aterros carece da participação de toda a população de Macau, ouvindo as suas importantes opiniões e sugestões, no intuito de concretizar os objectivos de atingir a posição definida nas "Linhas Gerais do Planeamento para a Reforma e Desenvolvimento da Região do Delta do Rio das Pérolas", de criar uma cidade com boas condições de habitabilidade, de elevar a qualidade de vida da população e de reservar terrenos para futuro desenvolvimento, o governo pretende elevar, progressivamente, a qualidade de vida da população, acelerar o desenvolvimento coordenado da integração regional, ampliar o espaço de vida, optimizar a paisagem costeira da Península e da Taipa, procurar a interligação entre os novos aterros e os bairros antigos e procurar diminuir a sedimentação das areias e lodos, melhorando os canais aquáticos. Explicou que se pretende abolir as fronteiras entre as zonas urbanas, introduzir nos bairros antigos a vitalidade das zonas novas, através de uma complementaridade entre si. Reiterou que o benefício do planeamento das zonas novas não se limita às mesmas, mas também através de implementação de infra-estruturas de trânsito, de instalações públicas e a interligação com as outras cidades costeiras, promove o desenvolvimento mútuo das zonas novas e bairros antigos, construindo uma nova imagem da cidade, sustentável e viva, a qual favorecerá a economia e a qualidade de vida. Lau Si Io disse que, além da integração das comunidades, o planeamento das novas zonas tem como ideias nucleares a "integração regional e o desenvolvimento coordenado". Acrescentou que as duas margens do canal “Shi Zhi Men”, do lado de Zhuhai, serão zonas comerciais fulcrais da zona do Delta do Rio das Pérolas. Entretanto, lembrou que Macau vai conceber o seu plano de desenvolvimento conjunto com a zona comercial “Shi Zhi Men”, para reforçar a complementaridade do desenvolvimento dos centros urbanos do Delta e o desenvolvimento conjunto de Macau e de Zhuhai. O secretário para os Transportes e Obras públicas revelou que mais de metade dos terrenos nos novos aterros serão aproveitados para a construção de instalações de transportes públicos, espaços públicos, zonas verdes e outras instalações públicas. No entanto, disse que uma parcela de terrenos será reservada para indústrias adequadas às políticas de diversificação da indústria de Macau e para a construção de habitação pública. Considerando que, por isso, além de fornecer mais espaço urbano para a população, cria mais condições para o desenvolvimento económico, fazendo com que os terrenos desempenhem uma função social mais complexa. O mesmo responsável revelou que o futuro planeamento tem por base os objectivos nucleares acima referidos e para compreender as expectativas da população sobre as novas zonas urbanas, será lançada uma consulta pública abrangente, a vários níveis, através de vários canais, além de especialistas e académicos. Referiu ainda que se iniciarão uma série de actividades de consulta, para recolher as opiniões dos residentes e gerais da sociedade, com uma atitude aberta. Adiantou que, após estudo e análise, será formulado um anteprojecto do plano e em seguida dar-se-á início à segunda e à terceira fase de auscultação pública, divulgando-se ao mesmo tempo as opiniões recolhidas. Disse estar prevista a elaboração, no próximo ano, do anteprojecto e apresentação de planos mais detalhados. Frisou que o mote é “Novo plano, novos sonhos. Participem na sua realização” e que o planeamento das zonas novas relaciona-se com o desenvolvimento sustentável da cidade, que se deve analisar numa perspectiva geral e a longo prazo. Por fim, afirmou esperar que todos apresentem as suas opiniões.