Hoje, cerca de 1500 pessoas participaram nas manifestações organizadas por várias Associações, das quais a organização de “Pais juntos de filhos” (partida no Parque Municipal Dr. Sun Yet-sen) e de três residentes (partida na Alameda de Tranquilidade) fazem no total de 700 pessoas. As Associações de Liberal dos Sectores do Jogo e da Construção Civil, de Ou Mun Chek Kong Man Sam Hip Chong Wui, de Força de Operários, de Aliança de Conterrâneos de cinco localidades de Guangdong, de Serviços de Decoração, de Construção e Armação de Ferro e Aço de China-Macau, de Ou Mun Man Sam Hip Chong Wui, de Activismo para a Democracia e de três residentes fazem cerca de 800 participantes, que partiram em desfile por volta das 14H10 do Jardim de Iao Hon e 14H20 do Jardim Traingular da Areia Preta, e não percorreram o itinerário estabelecido pela Polícia.
Quando os manifestantes ( cerca de 800 pessoas) chegaram junto ao local onde situava o antigo cinema Lido, não seguiram pelo itinerário, que nos termos da lei foi alterado por esta polícia, e divulgado através dos orgãos de comunicação social, bem como também não obedeceram às instruções dos agentes policiais para seguirem pela Av. de Coronel Mesquita, o que pelo contrário, seguiram em frente e confrontaram com a barreira de defesa policial ali destacada, avançando pela Av. do Almirante Lacerda e Mercado Municipal do Patane em direcção à Avenida de Almeida Ribeiro. Dado hoje ser feriado, prevê-se um número elevado de turistas em Macau, e tendo em ponderação sobre as eventuais influências que possam afectar o trânsito, a vida do cidadão, a economia, o turismo, imagem da cidade, etc., pelo que não é conveniente deixar passar o desfile pela Av. de Almeida Ribeiro, e por isso mesmo, esta Polícia destacou uma segunda barreira de defesa policial no cruzamento entre a Av. do Almirante Lacerda e a Rua da Ribeira do Patane, impedindo o caminho para a Avenida de Almeida Ribeiro. Quando os manifestantes chegaram ao supramencionado local por volta das 14H50, alguns arruaceiros entraram em conflito com a barreira policial ali destacada, destruíram barreiras metálicas, lançaram bambus, pedras, ovos, garrafas de vidro e outros materias contra os agentes policiais. Tendo a manifestação desviado do itinerário préviamente estabelecido por esta Polícia, evoluíndo em perturbações na via pública, afastando-se obviamente do principal objectivo da manifestação, provocando gravemente a ordem e tranquilidade públicas, pelo que, esta polícia anunciou o fim da manifestação às 15H00 e às 17H20, mas foi infrutífero, pois os confrontos contra a barreira policial continuaram, e esta polícia teve que recorrer ao aerossol de pimenta e ao jacto de água para suspender as perturbações.
Do incidente registaram 4 manifestantes, 3 peões e 2 fotojornalistas feridos. Esta Polícia providenciou 350 agentes para manter a ordem pública, e durante o decorrer da manisfestação, o pessoal desta Polícia manteve sempre uma atitude de alta contenção, no entanto 32 agentes policiais foram feridos, dos quais 2 encaminhados para tratamento hospitalar e registaram-se vários danos em equipamentos e materiais da Polícia.
As manifestações são provas de exercício cidadania que o Governo respeita inteiramente. Todavia, as manifestações comportam sempre um potencial latente de agressividade que pode prejudicar a ordem pública e o normal funcionamento da sociedade. Cabe aos promotores, em cooperação com as autoridades, fazerem tudo para que se reduzam aos mínimos os prejuízos. Por isso, é de salientar, que as manifestações devem seguir sempre, com paz e ordem, pelos itinerários estabelecidos pela Polícia., e relativamente a comportamentos violentos do incidente, a PSP não regateia esforços em combater quaisquer acções pertubadoras da ordem pública, com vista a defender a tranquilidade da sociedade.
