Nota para a comunicação social (14-04-10) Relativamente a um grupo de cento e tal manifestantes que se deslocaram à Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), no dia 12 deste mês, que forçando a entrada nesta instalação e permanecendo à frente desta instalação, a DSAL realizou, hoje, pelas 17 horas e 30 minutos, nesta Direcção de Serviços, uma reunião com os representantes da União Geral das Forças dos Trabalhadores de Macau e os outros quatro sinistratos, com o intuito de ouvir as solicitações e opiniões, vimos pelo presente informar que este assunto ter terminado hoje. A DSAL referiu na reunião que agendou no dia 15 deste mês, pelas 14 horas e 30 minutos, no escritório da DSAL sito no 5.º andar, “Ocean Industrial Center I”, a prestação de registo de emprego aos desempregados do sector de obras de construção civil. Naquele dia, o Instituto de Acção Social irá designar agentes ao referido local para a prestação de registo aos indivíduos necessários e reunidos às suas condições legais, apoiando nos devidos requerimentos. Mais, a DSAL irá colaborar continuamente com o CPSP, intensificando nas acções inspectivas de combate ao trabalho ilegal nos diferentes estaleiros. A DSAL irá aditar o número de vagas dos cursos de formação profissional, cedendo mais pessoas para elevar o conhecimento em diferentes técnicas profissonais no sentido de facilitar à procura de emprego. Quanto à situação de recrutamento de trabalhadores residentes do “Galaxy Entertainment Group”, a DSAL irá acompanhar activamente sobre o desenvolvimento do assunto, sobretudo designando agentes aos estaleiros para verificar o número de trabalhadores residentes recrutados, para garantir o “Galaxy Entertainment Group” ter observado o recrutamento com prioridade aos trabalhadores residentes. Com respeito à incidente em causa, a DSAL frisa que, naquele dia, designou o representante desta Direcção de Serviços para receber a carta, mas os manifestantes recusaram entregá-la. A fim de evitar a ocorrência de acidente, a DSAL comunicou o Corpo de Polícia de Segurança Pública (CPSP) para a manutenção da ordem pública e decidiu, pelas 11 horas, após a avaliação da situação e sob a proposta do CPSP, fechar temporariamente a porta da entrada principal. Contudo, houve inconveniência no acesso da entrada principal, mas a DSAL manteu o seu funcionamento normal, os cidadãos entraram nesta instalação pelo acesso do estacionamento de autocarro. De facto, naquele dia, o representante da DSAL responsável à recepção da carta permaneceu sempre na entrada principal destes Serviços, manteu a sua comunicação com o comandante do CPSP e perguntou várias vezes, através do CPSP, aos manifestantes sobre a vontade da entrega da carta. No período da tarde, após a nova avaliação da situação, com a colaboração do CPSP na manutenção da ordem pública, a DSAL reabriu a sua entrada principal e voltou a funcionar normalmente.