O “Fórum sobre Economia de Baixo Carbono” organizado pela “China Petroleum & Chemical Industry Association” em conjunto com a Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) e o Instituto de Promoção do Comércio e do Investimento de Macau (IPIM) teve lugar às 15H00 do dia 9 de Abril na sala de conferência “Sicily” do Hotel Venetian e é considerado um dos “Fóruns Verdes” da MIECF 2010. No fórum, estiveram presentes vários dirigentes, especialistas e responsáveis dos sectores da área de energia, petróleo e indústria química da China Continental, que partilharam as suas experiências, projectos e os resultados frutíferos do estudo sobre as alterações climáticas e a economia de baixo carbono, bem como o papel do petróleo e indústrias químicas no desenvolvimento da economia de baixo carbono. O “Fórum sobre Economia de Baixo Carbono” teve como convidados o Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, a Directora Geral Adjunta do Gabinete de Ligação do Governo Popular Central na RAEM, Gao Yan, o Director Geral do Departamento da Organização Internacional de Assuntos Legais do Gabinete do Comissário do Ministro de Negócio Estrangeiros da República Popular da China, na Região Administrativa Especial de Macau, Ma Ya Ou, o Presidente da “China Petroleum & Chemical Industry Association”, Li Yongwu, Conselheiro-Adjunto da Comissão Nacional para o Desenvolvimento e Reforma da RPC, Sun Zhen (em representação do vice presidente da mesma entidade Xie Zhenhua) Subdirector-geral do Departamento de Gestão de Recursos Humanos e Assuntos Institucionais do Ministério da Protecção Ambiental da RPC, Ren Yong, o Vice-presidente do Governo da Provínvia Hunan, Guo Kailang, o Director da DSPA, Cheong Sio Kei, a Vice-presidente do IPIM, Chan Keng Hong. O Secretário para os Transportes e Obras Públicas, Lau Si Io, citou que o mundo está a encarar as alterações no ambiente natural, as questões ambientais são cada vez mais complexas, a estratégia de desenvolvimento verde será o caminho para o desenvolvimento sustentável. Na participação da Conferência sobre as Alterações Climáticas Globais do Copenhaga do fim do ano transacto, o Chefe do Conselho do Estado, Wen Jiabao, tinha indicado que “A emissão de CO2 por unidade de PIB, para cada sector de actividade, reduzirá de 40% a 45% até 2020, em relação ao ano 2005”. Esta meta de longo prazo do País, o Governo da RAEM irá cooperar com todo os esforços e, seguindo o espírito de “iniciar a gestão a partir das fontes”, realizará ordenadamente os planos ambientais. Na margem do fórum, os oradores proferiram os seus discursos sobre o tema de economia de baixo carbono e partilharam, também, as suas experiências e os resultados frutíferos obtidos. Para que o nosso País possa percorrer num caminho de desenvolvimento de baixo carbono, o professor da Universidade de Tsinghua e Presidente do Gabinete do Programa para o Desenvolvimento de Energias Renováveis, zhang Aling mencionou que é necessário iniciar-se conforme os seguintes aspectos: 1) Ter como objectivo a redução das emissões de gases com efeito de estufas, alterando o modo de desenvolvimento para um modo de desenvolvimento de baixo consumo, baixa poluição, baixas emissões e baixo carbono de eficiência; 2) Dar mais atenção na exploração, utilização e inovação das tecnologias de baixo carbono; 3) Criar zonas verdes; 4) Criar organizações com potenciais competências; 5) Aperfeiçoar os respectivos regulamentos e leis; 6) Manter a estabilidade das ciências e tecnologias; 7) Implementar políticas incentivas às empresas e respectivos apoios financeiros para promover o desenvolvimento da indústria de baixo carbono; 8) Mobilizar toda a sociedade no sentido de promover um consumo mais ecológico. No discurso subordinado ao tema “Efeito de indústria de óleo e de produto químico para o desenvolvimento de economia de baixo carbono”, o Vice Presidente da China National Petroleum and Chemical Planning Institute Dr. Shi Xianpin, analisou que o respectivo efeito positivo neste sector poderá intensificar a conservação de energia e a redução de emissão, reduzir de gases de efeito de estufa, minimizar a emissão de carbono. Podendo ainda facultar a outras actividades produtos e técnicas para a redução de carbono, promovendo a redução de gases de efeito de estufa a par de desenvolvimento económico da Nação. O Professor da China National Bureau of Energy/China Petrol University, Dr. Zhang Suian, introduziu a política de subsídio financeiro para a exploração e aproveitamento de gás de camada de carvão. Segundo tal política, as empresas que exploram gás de camada de carvão dentro da China são qualificadas e beneficiadas pelo respectivo abono. O departamento financeiro central concede subsídio equivalente a ¥0,2 renminbis por m3 de gás de camada de carvão a cada empresa que explora essa actividade. O departamento financeiro local concede devido subsídio às empresas conforme a situação de exploração e aproveitamento de gás de camada de carvão. As normas e as resoluções para a concessão de subsídio são definidas pelos departamentos financeiros locais. Durante o fórum, o Presidente do SDR Group, Sr. Bill Li, analisou as oportunidades e os desafios no desenvolvimento da construção de cidade de baixo carbono, sublinhando que terá grande desafio na elaboração do planeamento de cidade de baixo carbono, nomeadamente a definição dos seus concretizáveis objectivos, os planos exequíveis, e os resultados avaliáveis. Durante o desenvolvimento, deve centrar a cooperação estreita com as empresas existentes, iniciar as acções de conservação energética e de redução de emissão, assim como a combinação da indústria do novo sector energético com o sector tradicional. A potência de construção e o elevado conhecimento do público são portanto acções fundamentais para a construção de cidade de baixo carbono. O Director Geral da Celanese, Global Acetyl Intermediates, John Fotheringham, e o Supervisor do CNOOC, Dr. Jin Teng, apresentaram os discursos “Inovações para futuro sustentável. Pomos em prática a partir do presente” e “Política e prática das medidas de óleo marítimo da China quanto às alterações climáticas”, respectivamente.