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O levantamento junto da Rua da Praia do Manduco dá a conhecer a intenção dos moradores sobre o reordenamento comunitário. 70% dos moradores entrevistados concordam com a reparação dos edificios.


O resultado do “Levantamento da Situação dos Moradores da Zona da Praia do Manduco” indica que, dos mais de mil agregados familiares e lojistas entrevistados, mais de 70% querem efectuar a reparação das partes comuns dos edifícios e concordam que o plano de apoio financeiro para reparação de edifícios contribuiu eficazmente para a melhoria do ambiente habitacional e de negócios dos bairros antigos. Segundo as informações disponíveis do Instituto de Habitação, de entre os edifícios naquela zona, 13 com mais de 30 anos de existência, num total de 135 fracções habitacionais requereram o pedido de apoio financeiro para reparação das instalações comuns de edifícios baixos. As obras encontram-se já concluídas. Por outro lado, as obras relativas a cinco edifícios vão iniciar-se em breve. Em relação aos edifícios que ainda não requereram o plano, os serviços competentes vão promover a sua adesão, no sentido de criar um ambiente comunitário habitável. Dos 1,140 agregados familiares entrevistados no âmbito do “Levantamento da Situação dos Moradores da Zona da Praia do Manduco”, contam 931 os que querem efectuar a reparação das partes comuns dos edifícios, representando 81,7%, dos quais 732 são proprietários e 199 não proprietários (incluindo arrendatários, ocupantes por cedência e “proprietários” de casa no terraço). Dos 171 lojistas, são 128 os que querem efectuar a reparação das partes comuns dos edifícios, representando 74,9%, dos quais 75 são proprietários e 53 arrendatários. Os agregados familiares e lojistas que querem efectuar a reparação consideram que isto contribui para melhorar o ambiente habitacional e aumentar a segurança e a vida dos edifícios e também pode servir para obterem subsídios. Os restantes 209 agregados familiares e 43 lojistas entrevistados que não querem efectuar a reparação, mais de metade acham que não têm responsabilidade, não têm dinheiro suficiente ou não têm tempo. No entanto, 318 agregados familiares e 39 lojistas manifestaram que já efectuaram reparações, tendo a reparação mais recente de mais de 50% de pessoas sido efectuada há dois anos. O relatório do estudo considera que é relativamente avançada a idade dos edifícios da Zona da Praia do Manduco, sendo necessário reparações frequentes. Considera ainda que é determinante a campanha de sensibilização sobre o reordenamento dos bairros antigos que o Governo tem desenvolvido nos últimos anos, especialmente o lançamento por parte do Instituto de Habitação do plano provisório de apoio financeiro para reparação das instalações comuns de edifícios destinado aos edifícios com mais de 30 anos e de baixos pisos. Crê-se que estas medidas possam sensibilizar mais agregados familiares e lojistas para reparar as partes comuns dos seus edifícios, por forma a criar um ambiente comunitário habitável e favorável para exercer os seus negócios. Tendo em conta que cerca de 80% dos agregados familiares e lojistas querem reparar as partes comuns dos seus edifícios, o Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos estabeleceu logo contacto com o Instituto de Habitação, no sentido de acompanhar o resultado do relatório. As informações disponíveis dos serviços competentes mostram que, de entre os edifícios entrevistados no âmbito do “Levantamento da Situação dos Moradores da Zona da Praia do Manduco”, 13 edifícios, num total de 135 fracções habitacionais têm mais de 30 anos de idade, correspondendo aos requisitos estabelecidos no referido plano provisório de apoio financeiro para reparação das instalações comuns de edifícios e cujas obras se encontram finalizadas. Restam cinco edifícios num total de 67 fracções habitacionais que vão iniciar as obras brevemente. A autoridade competente vai promover em conjunto com as associações de moradores a adesão dos edifícios que não se tenham candidatado ao referido plano, por forma a optimizar o ambiente habitacional e os espaços comuns. Conselho Consultivo para o Reordenamento dos Bairros Antigos