“Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional” inaugura amanhã (dia 16) em Macau Reunindo a sabedoria global para promover o intercâmbio cultural internacional
O “Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional 2025” inaugurará amanhã (dia 16 de Dezembro) em Macau. Em dois dias consecutivos (16 e 17 de Dezembro), o Fórum reunirá mais de 50 representantes de departamentos governamentais, organizações internacionais e especialistas e académicos de renome de cerca de 10 países de todo o mundo. Centrado no tema central “Aprendizagem Mútua entre Civilizações, Herança e Desenvolvimento”, o Fórum contará com mais de 20 sessões temáticas e sessões de intercâmbio académico.
O Fórum é apresentado pelo Governo da Região Administrativa Especial de Macau, organizado pelo Instituto Cultural e com o apoio da Academia Chinesa de História da Academia Chinesa de Ciências Sociais. O Fórum estrutura-se em três componentes principais: discursos de abertura, dois sub-fóruns paralelos e seis colóquios académicos. Os discursos de abertura serão proferidos por: Li Guoqiang, Membro da Academia Chinesa de Ciências Sociais e Vice-Presidente da Academia Chinesa de História; Alfred Hornung, Membro da Academia Europaea, Professor de pesquisa e Director do Instituto Obama da Universidade Johannes Gutenberg de Mainz, Alemanha; Qian Chengdan, Professor da Cátedra Boya na Universidade de Pequim; Wu Zhiliang, Vice-Director da Comissão de Cultura, História e Estudos da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês, Presidente do Conselho de Administraçãoda Fundação Macau; Zheng Yongnian, Decano da Escola de Políticas Públicas da Universidade Chinesa de Hong Kong (Shenzhen) e Director do Instituto de Assuntos Internacionais de Qianhai; Xu Tianjin, Director do Museu de Liangzhu (Instituto de Estudos de Liangzhu), Professor da Escola de Arqueologia e Museologia da Universidade de Pequim. Um total de seis especialistas internacionais de renome na área da cultura partilharão as suas pespectivas.
Além disso, o Fórum contará com dois fóruns paralelos e seis colóquios académicos, reunindo mais de 40 representantes de governos e organizações internacionais da Ásia, África, Américas e Europa, juntamente com professores, especialistas e académicos de universidades e instituições de investigação de renome mundial. Os participantes irão proceder ao diálogo e intercâmbio aprofundados, partilhando experiências valiosas e ideias inovadoras centrando-se nos seguintes temas: como o diálogo e a aprendizagem mútua entre diferentes civilizações podem promover a prosperidade e o progresso humano e como se pode extrair sabedoria da história; através da discussão sobre o património mundial e o património cultural, importantes portadores da civilização e que incorporam valores humanos comuns, como podem estes alcançar um desenvolvimento inovador na sua conservação e transmissão, promovendo assim a cooperação e o progresso global; como os valores de paz, inclusão, abertura e partilha reflectidos no princípio “Um País, Dois Sistemas”, juntamente com a sua grande inovação e prática bem-sucedida, fornecer importantes ensinamentos para a coexistência pacífica e a cooperação de benefícios mútuos entre diferentes civilizações.
O “Centro Histórico de Macau”, inscrito na Lista doPatrimónio Mundial, é um portador importante do intercâmbio e da aprendizagem mútua entre as civilizações chinesa e ocidental há séculos. Este ano, assinala-se o vigésimo aniversário da inscrição bem-sucedida do “Centro Histórico de Macau” na Lista do Património Mundial. A realização do primeiro “Fórum Internacional de Intercâmbio Civilizacional” neste momento representa um grande apoio dado pelo Estado a Macau, em resposta às suas circunstâncias e adaptando-se às condições locais, para que Macau se utilize plenamente as suas características culturais de fusão das culturas chinesa e ocidental para implementar a construção de “Uma Base” e as “Duas Criações”. A realização deste Fórum ajudará a mostrar ao mundo a vitalidade duradoura do património mundial de Macau e da coexistência harmoniosa e da beleza partilhada das civilizações humanas que este representa; promover a prática bem-sucedida e a forte vitalidade do princípio “Um País, Dois Sistemas”; estabelecer uma plataforma de diálogo para promover a compreensão e o respeito entre civilizações, bem como oferecer valiosas referências.
