A directora da Capitania dos Portos, Susana Wong, diz que, considerando o desenvolvimento acelerado dos sectores socio-económico, turístico, jogo e de convenções e exposições, o governo tem acompanhado o melhoramento das instalações das diversas fronteiras marítimas do território, no sentido de satisfazer a procura crescente do transporte marítimo. Em resposta à interpelação escrita do deputado Ng Kuok Cheong sobre questões ligadas às fronteiras marítimas, Susana Wong, refere que, devido ao crescimento contínuo do número de turistas, o governo procedeu a alterações no Terminal Marítimo de Passageiro da Taipa, passando de carácter auxiliar a uma das fronteiras marítimas importantes de Macau. A mesma responsável esclarece que, após o ajustamento ao Terminal Marítimo de Passageiros da Taipa, este passará a dispor de 19 cais de atracagem e uma plataforma de helicóptero, tendo em conta a ligação aérea e marítima e as facilidades rodoviárias. Acrescenta que concluído o referido terminal, a capacidade receptora das fronteiras marítimas de Macau sairá reforçada. Refere que o edifício do Terminal Marítimo do Porto Exterior, em funcionamento desde 1993, foi ampliado, aumentando a capacidade receptora do terminal em causa. Susana Wong indica que o governo continua a acompanhar o desenvolvimento social e procura, no sentido de actuar oportunamente. Entretanto, em resposta à interpelação escrita do deputado Au Kam San sobre os apoios do governo à Viva Macau, o presidente da Autoridade de Aviação Civil, Chan Weng Hong, explica que, o Governo da RAEM prestou, a curto prazo, apoio financeiro à Viva Macau Lda., porque as rotas operadas pela companhia, não são operadas por outras companhias aéreas e tendo em conta o interesse público, assim como a necessidade do desenvolvimento sustentável da indústria de aviação e do turismo em Macau. O mesmo responsável refere que desde a entrada em funcionamento, em 2006, a Viva Macau tem vindo a sofrer prejuízos, situação que se tem agravado devido à deterioração do ambiente de negócios em Macau. Acrescenta que em 2008, a Viva Macau apresentou um pedido de apoio financeiro ao Governo da RAEM, de modo a poder continuar a operar as respectivas rotas. Chan Wong Hong sublinha que o governo continuará a fiscalizar de forma rigorosa o funcionamento desta companhia aérea, a fim de assegurar que esta opere de acordo com as leis e regulamentos vigentes, bem como com as cláusulas do contrato de subconcessão, com o objectivo de garantir o desenvolvimento saudável deste sector. Nota: Para mais informações, consultar a página da Assembleia Legislativa (http://www.al.gov.mo) – interpelação escrita, com os seguintes números: 367/III/2009 e 640/III/2009.