Os Serviços de Saúde foram notificados à noite de ontem (dia 20 de Dezembro) pelo Departamento de Saúde da Região Especial Administrativa de Hong Kong, de que foi detectado o 8º caso de infecção da meningite por meningococo em Hong Kong, cujo doente tinha viajado por Macau antes do aparecimento de sintomas. Segundo os dados estatísticos dos Serviços de Saúde, este ano não foi registado qualquer caso de infecção da meningite por meningococo. A infecção da meningite por meningococo é provocada pelo Meningococo-a Neisseria meningitidis que inclui cinco sero grupos diferentes. O período de incubação varia de 2 a 10 dias, sendo habitualmente de 3 a 4 dias. A transmissão faz-se por contacto directo ou por aspiração de secreções nasofaríngeas do doente ou de quem é portador da bactéria. Uma parte dos infectados apresenta apenas a infecção nasofaríngea, sendo que estes possivelmente não manifestam qualquer outro sintoma, ou somente sintomas similares ao do tracto respiratório superior. Outra parte dos doentes inicia de forma súbita febre, cefaleias intensas, rigidez da nuca, náuseas e vómitos, podendo evoluir rapidamente para púrpura fulminante, choque e morte. A infecção da meningite por meningococo é frequente no inverno, sendo possível ser infectados os indivíduos de todas as idades. As regiões áridas da África Subsaariana são consideradas zonas afectadas de infecção da meningite por meningococo e, actualmente, já há vacina para prevenção de uma parte de sero grupos. De acordo com as sugestões preconizadas pela Organização Mundial de Saúde, a vacinação é destinada ao grupo de alto risco determinado (tais como, os soldados alistados e os novos estudantes universitários, entre outros) e aos indivíduos que frequentam as zonas afectadas, etc. As medidas preventivas a adoptarem contra a infecção meningocócica incluem:
1) Manter uma boa ventilação de ar fresco no interior da sala, evitando os lugares densamente frequentados e com ventilação deficiente;
2) Lavar frequentemente as mãos, mantendo-as sempre limpas;
3) Manter uma alimentação equilibrada, evitar fumar, praticar regularmente exercícios físicos e descansar suficientemente para reforçar a resistência imunológica;
4) Cobrir a boca e o nariz quando tossir ou espirrar e deitar os lenços usados adequadamente tratados no caixote do lixo; 5) Ao deslocar-se às regiões afectadas deve evitar o contacto estreito com as pessoas; 6) Deve se vacinar antes de viajar para as regiões afectadas como África ou da participação na peregrinação religiosa de grande escala. Em caso de dúvidas, os cidadãos podem recorrer à linha aberta n.º 2870 0800.