Os Serviços de Saúde expressaram que os impostos sobre o tabaco subirão de 4 patacas para 10 patacas, sendo a sua margem de aumento significativa, equivalente a 1,5 vezes, pelo que acreditamos que este factor ajudará a estimular os fumadores a deixarem de fumar. As entidades competentes vão implementar as medidas gradualmente, como também vão proceder à revisão do aumento do imposto sobre o tabaco de forma contínua. Na realidade, há várias medidas para encorajar os fumadores a cessarem o tabaco, uma delas é aumentar o imposto sobre o tabaco, as outras incluem a proibição da venda dos produtos do tabaco, a proibição da comercialização de tabacos destinados ao uso oral ou inalação, a proibição da introdução ou utilização de máquinas de venda automática de produtos do tabaco, a proibição da publicidade, promoção e patrocínio de tabaco e de produtos do tabaco, a proibição de campanhas ou outras iniciativas promovidas ou patrocinadas pelas empresas produtoras, distribuidoras, subsidiárias ou afins de produtos do tabaco, que visem, directa ou indirectamente, a informação e a prevenção do tabagismo, aumento da penalidade sobre as infracções, estabelecimento da consulta externa de desabituação tabágica, reforço da promoção, bem como a execução rigorosa do Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo, etc.. De acordo com os dados disponíveis, desde o início dos serviços prestados pelas Consultas Externas de Desabituação Tabágica, o número de indivíduos que deixaram de fumar mantém-se anualmente em 200; Após a subida do imposto sobre o tabaco determinada pelo Governo da RAEM em Maio de 2009 (o montante do imposto a pagar foi elevado de 1 para 4 patacas por cada maço de cigarros), o número de indivíduos que deixaram de fumar aumentou de 194 em 2008 para 223 em 2009. Em 2010, o número dos indivíduos submetidos às consultas externas de desabituação tabágica para efeito de tratamento atingiu 421; Até ao momento, registaram-se 1.272 indivíduos que recorreram às diversas consultas externas de desabituação tabágica, entre os quais, a taxa de cessação tabágica com êxito por um período sucessivo de 6 meses é de 36%. Refira-se que, segundo os dados obtidos, em todos os indivíduos que recorreram à consulta externa de desabituação tabágica, o sexo masculino abrangeu a maior porção, atingindo 88%, e o sexo feminino 12%, com as idades compreendidas entre os 50 e 59 anos. As causas mais frequentes para o insucesso de cessação tabágica são a falta de determinação firme em deixar de fumar, alguns fumadores são influenciados pelos amigos e uma pequena parte dos fumadores continua a fumar por causa do stresse do trabalho e aborrecimento. Os fumadores para além de tratarem da dependência da nicotina, devem vencer os vícios de fumar, sendo que é mais fácil em teoria ter uma consciência de cessação tabágica do que pô-la em prática. Com vista a proteger a saúde dos cidadãos, os Serviços de Saúde criaram em Novembro de 2006, a primeira consulta externa de desabituação tabágica no Centro de Saúde da Areia Preta, e até à presente data, as respectivas consultas externas foram disponibilizadas em todos Centros de Saúde para efeitos de prestação de serviços de cessação tabágica. Para além de ter sido aumentado o imposto sobre o tabaco e reforçado os serviços das consultas externas mencionados, os Serviços de Saúde elaboraram uma série de programas de divulgação após a aprovação do novo Regime de Prevenção e Controlo do Tabagismo, abrangendo a divulgação dos malefícios do tabaco e do fumo passivo, em paralelo, prestando toda a atenção na promoção do novo Regime, em particular, às áreas de proibição de fumar, à penalidade e às atribuições dos gerentes dos estabelecimentos. Os Serviços de Saúde salientaram que a construção da sociedade sem fumo é uma tarefa contínua de longo prazo, necessitando a coordenação de toda a sociedade relativamente ao trabalho de controlo do tabagismo. Por conseguinte, os cidadãos podem solicitar por sua iniciativa aos fumadores para deixarem de fumar, e os gerentes dos estabelecimentos públicos também têm responsabilidades de exortar os fumadores para fumarem somente nas áreas legalmente autorizadas, devendo ser afixados, de forma visível, os dísticos da interdição de fumar aprovados por regulamento administrativo.