O "Plano de formação no posto de trabalho e de contratação", adiante designado por "Plano" foi implementado pela Direcção dos Serviços para os Assuntos Laborais (DSAL), em conjunto com a Associação Geral dos Operários de Macau (AGOM) em Julho de 2009, tendo, até finais de Setembro de 2011, sido realizado um total de 8 edições que proporcionaram 6 847 ofertas de emprego. Com o aceleramento estável do desenvolvimento económico de Macau, a situação do emprego local tem vindo a melhorar. De acordo com os dados da Direcção dos Serviços de Estatística e Censos, desde o 4° trimestre de 2010, e durante três trimestres consecutivos, que a taxa de desemprego se manteve nos 2,7%, o que significa que Macau atingiu basicamente a situação de pleno emprego, pelo que o Plano vai terminar após a conclusão da 8ª edição.
Resumindo a situação da execução da 8ª edição do Plano, um total de 121 indivíduos foram colocados nos postos de trabalho proporcionados pela "formação no posto de trabalho", sendo que, para além de alguns indivíduos terem desistido do posto de trabalho por motivos pessoais, os 95 trabalhadores admitidos foram contratados por 28 empresas. A maior parte dos postos de trabalho eram para trabalhos não especializados, serviços, vendas e trabalhos similares, e o montante do subsídio de formação atribuído foi cerca de 760 mil patacas. Por outro lado, as 60 empresas que participaram no Plano, contrataram directamente 3 831 trabalhadores locais no mercado de emprego para ocuparem principalmente postos de trabalho para serviços, vendas e trabalhos similares, seguidos pelos trabalhos administrativos e não especializados.
Os dados obtidos demonstram que, em 2009, mais de 1 000 candidatos a emprego fizeram o registo para participar no Plano, mas, nos anos seguintes houve uma redução nítida, sendo que, em 2010 apenas 56 candidatos novos fizeram o registo, e em 2011, o número foi ainda mais baixo, menos de 10 candidatos. Por outro lado, até finais de Setembro de 2011, dos 3 926 trabalhadores que foram contratados através do Plano, 1 146 já deixaram o seu trabalho, nomeadamente, 46 trabalhadores da "formação no posto de trabalho" e 1 100 trabalhadores da "contratação directa", por terem desistido da admissão ou deixado o emprego. A redução do registo de pedido de emprego e a situação de perda de recursos humanos reflectem que, com o aceleramento estável do desenvolvimento económico local, as exigências do mercado sobre recursos humanos têm vindo a aumentar gradualmente, levando à livre mobilidade de trabalhadores no mercado conforme a oferta e procura de emprego. Desde a implementação do Plano, além das quotas das empresas integradas no âmbito de aplicação 1 do Plano com participação obrigatória e cumprimento das responsabilidades, o número total das empresas que participaram voluntariamente no "Plano 2" foi de 7, tendo no total 17 vagas obtido as quotas para obtenção do subsídio. De entre estas, 2 trabalhadores foram admitidos para receberem formação, tendo 1 completado a formação e sido contratado pela empresa por mais de 1 ano, pelo que foi atribuído o subsídio de formação de 10 500 patacas àquela empresa nos termos do regulamento. Por outro lado, 1 trabalhador deixou o seu emprego depois de ter trabalhado 3 meses, não tendo, por isso, sido atribuído o subsídio a essa empresa. Isto demonstra que as empresas, em geral, assumem empenhadamente a sua responsabilidade no Plano, e este Plano atingiu certos efeitos na promoção do emprego dos trabalhadores residentes (TR's), incidindo principalmente na contratação directa. Ponderada a situação actual de oferta e procura de recursos humanos, o Plano vai terminar após a conclusão da 8ª edição e o site do Plano na página electrónica da DSAL irá terminar em finais de Novembro de 2011. No futuro, o Governo da RAEM vai continuar a prestar atenção à situação concreta da sociedade, determinando atempadamente as políticas para dar apoio aos residentes no emprego.