O total de negócios dos estabelecimentos do comércio a retalho referente ao terceiro trimestre do corrente ano atingiu o montante de 10,59 mil milhões de Patacas, cresceu 38%, comparativamente ao trimestre homólogo de 2010. Em termos de negócios realizados no período em referência destacam-se os relógios e joalharia, com 2,70 mil milhões de Patacas (25% do total), seguindo-se as mercadorias de armazéns e quinquilharias (16%), os artigos de couro (11%), assim como o vestuário para adultos (9%), informam os Serviços de Estatística e Censos. O valor do comércio a retalho no terceiro trimestre deste ano registou um aumento de 8%, em relação ao montante, revisto, do segundo trimestre de 2011 que se cifrou nos 9,82 mil milhões de Patacas. Realça-se que os acréscimos mais significativos ocorreram nas vendas de: automóveis (+32%); combustíveis para veículos a motor (+23%); mercadorias de armazéns e quinquilharias (+17%) e artigos de comunicação (+17%). Nos três primeiros trimestres deste ano, o volume de negócios acumulado correspondeu a 30,43 mil milhões de Patacas, crescendo substancialmente 39%, em relação ao montante de 21,89 mil milhões de Patacas no idêntico período de 2010. No trimestre de referência, o índice do volume de vendas do comércio a retalho subiu 25%, em relação ao idêntico trimestre de 2010, depois de eliminados os factores que influenciam os preços. Assinalaram-se subidas nas vendas de artigos de comunicação (+77%), artigos de couro (+46%), mercadorias de armazéns e quinquilharias (+43%), cosméticos e de higiene (+41%) e vestuário para adultos (+40%). No terceiro trimestre do ano em vigor o volume de vendas aumentou 7%, face ao segundo trimestre de 2011. Os acréscimos mais notáveis ocorreram nos volumes de vendas de: automóveis (+31%); artigos de comunicação (+22%) e combustíveis para veículos a motor (+22%). Em contrapartida, o volume de venda dos relógios e joalharia diminuiu 5%, em termos trimestrais. Verificou-se no terceiro trimestre do corrente ano, que cerca de 68% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho eram da opinião de que o volume de vendas se manteve ou aumentou relativamente ao segundo trimestre de 2011, a percentagem de responsáveis que expressaram esta opinião aumentou 10 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior. Por seu turno, 32% foram de opinião de que o volume de vendas caiu. Ainda no trimestre em causa, 13% dos estabelecimentos desceram os preços das suas mercadorias, ao passo que 60% e 27% os mantiveram e aumentaram, respectivamente. Cerca de 75% dos estabelecimentos apresentaram no trimestre de referência, um nível de existências normal em relação ao trimestre homólogo de 2010, enquanto que 14% dos estabelecimentos indicaram que o nível de existências foi baixo. Relativamente ao terceiro trimestre deste ano, cerca de 75% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho, prevêem vir a obter no quarto trimestre, estabilizações ou aumentos no volume de vendas, assim como 25% e 11% destes responsáveis antevêem alcançar descidas no volume e nos preços de venda, respectivamente. Por seu turno, 32% e 57% dos responsáveis de estabelecimentos do comércio a retalho previam vir a obter no próximo trimestre, aumentos e estabilizações nos preços de venda, respectivamente.
