A assessora Lu Hong, o Presidente do CAM, Lo Iek Long, a Vice-presidente, Ung Pui Kun e a Secretária-Geral, Leong Pui San estiveram presentes na reunião
Recentemente, realizou-se a 17.ª reunião plenária do Conselho para os Assuntos Médicos (CAM), presidida pelo seu presidente, Lo Iek Long. Na reunião, os representantes dos Serviços de Saúde apresentaram a situação de execução e o planeamento futuro do «Programa de Rastreio de Doenças Crónicas» e do «Programa de Gestão de Doenças Crónicas». A reunião contou com a presença da assessora Lu Hong, do Gabinete da Secretária para os Assuntos Sociais e Cultura, que ouviu atentamente opiniões e sugestões do sector médico, contribuindo para que o Governo da RAEM implemente de forma mais eficaz as suas diversas políticas.
Na reunião, o Presidente do CAM, Lo Iek Long referiu no seu discurso que as principais acções governativas da área dos Assuntos Sociais e Cultura para o ano de 2026, irão promover activamente a "descentralização dos recursos médicos", aprofundar o «Programa de Comunidade Saudável» e reforçar a gestão dinâmica de saúde, em resposta dos desafios das doenças crónicas. Para alcançar o objectivo de Cidade Saudável Macau, é imprescindível efectuar a “mudança de paradigma” da gestão de doenças crónicas, transitando do modelo centrado na terapia pós-doença para uma abordagem focada na prevenção e gestão precoce.
Espera-se que até 2030, a taxa de conhecimento, a taxa de terapia e a taxa de controlo das doenças crónicas dos residentes possam ser totalmente elevadas, de modo a reduzir eficazmente o risco de morte por doenças crónicas. Para esse efeito, os Serviços de Saúde têm vindo a impulsionar activamente várias medidas de prevenção e controlo, que podem aprofundar o «Programa de Comunidade Saudável» e concretizar as várias disposições do «Plano de Acção para Macau Saudável». O «Programa de Rastreio de Doenças Crónicas» e o «Programa de Gestão de Doenças Crónicas» foram lançados no 3. ° e 4. ° trimestres de 2025, respectivamente, com o intuito de desenvolver o efeito sinérgico dos cuidados de saúde comunitários, atingindo o objectivo de rastreio precoce e tratamento precoce, a fim de elevar ainda mais a taxa de controlo das doenças crónicas e reforçar a eficácia de prevenção e controlo.
Seguidamente, os representantes dos Serviços de Saúde apresentaram a situação dos dois programas. Relativamente ao «Programa de Rastreio de Doenças Crónicas», registaram-se, até ao momento, 70 médicos participantes. Quanto à utilização de vales de saúde por residentes, foram atendidas cerca de 34 mil pessoas para medição da pressão arterial ou do peso, o que contribuiu para elevar a consciencialização do público sobre a prevenção de doenças. Além disso, foram realizadas 43 sessões do Clube da Saúde, através das tendas promocionais de saudável, tendo o programa promocional sido divulgado junto de empresas, docentes, trabalhadores e estudantes do ensino superior. Foi também implementado um mapa de clínicas médicas participantes, para facilitar ao público a consulta de informações sobre os postos de atendimento mais próximos.
Em relação ao «Programa de Gestão de Doenças Crónicas», o Centro de Saúde de Tap Seac, em colaboração com o Centro Médico para Mulheres da Associação Geral das Mulheres de Macau, procedeu à gestão conjunta de doentes crónicos com estado de saúde estável e introduziu um modelo do "centro de gestão padronizada de doenças metabólicas", com a meta de elevar a eficiência e a precisão da gestão. No futuro, de acordo com as necessidades, o número de vagas do subsídio deve ser aumentado, de forma progressiva, em cooperação com mais instituições sem fins lucrativos, implementando a política de ""descentralização dos recursos " do Governo da RAEM e reforçando a capacidade de gestão das doenças crónicas nos bairros comunitários.
Os membros presentes na reunião consideraram, por unanimidade, que os dois programas contribuem para aumentar a taxa de conhecimento, a taxa de terapia e a taxa de controlo dos residentes sobre as doenças crónicas. O Clube da Saúde e outros meios de divulgação podem aumentar significavam ente o conhecimento da comunidade sobre a prevenção de doenças transmissíveis e doenças crónicas. O aprofundamento promocional do rastreio precoce pelas empresas e instituições de ensino superior pode igualmente reforçar a consciência dos residentes sobre a monitorização da sua saúde. Os membros também apresentaram várias sugestões: o alargamento contínuo da cooperação com as grandes empresas e instituições de ensino superior, para contactar mais residentes dos diferentes sectores; o incentivo aos residentes para realizarem rastreio de doenças crónicas por diversos meios; a colaboração com farmácias comunitárias ou convencionadas, que medir a pressão arterial e o peso dos residentes, por iniciativa própria, de modo a reforçar ainda mais a consciencialização para a gestão da saúde.





