O secretário para a Segurança, Cheong Kuok Va, afirmou, hoje (8 de Novembro) que a taxa de criminalidade violenta e grave, os crimes de homicídio e rapto continua a ser baixa. Por ocasião da apresentação do balanço trimestral da actividade delituosa na Região Administrativa Especial de Macau, Cheong Kuok Va revelou que a actividade delituosa geral, nos primeiros noves meses do corrente ano, teve um crescimento de 5,9 por cento devido ao aumento de 565 delitos no grupo de crimes contra o património. No entanto, o secretário garantiu que as forças policiais continuarão atentas à criminalidade controlando as suas tendências evolutivas, o reforço de recolha de informações e, ao mesmo tempo, serão tomadas medidas para prevenir e reprimir a criminalidade, a fim de garantir a segurança e tranquilidade social. O mesmo responsável avançou que a actividade delituosa geral, no período de Janeiro a Setembro de 2011, registou 9 181 ocorrências delituosas, o que traduz um aumento de 5,9 por cento (mais 509 casos) em relação ao período homólogo de 2010. Entretanto, a criminalidade violenta teve igualmente um aumento de 14,7 por cento (mais 61 casos). Adiantou que nas operações policiais e nas acções de investigação do período em apreço foram detidos e presentes ao Ministério Público 3 034 pessoas indiciadas em delitos criminais. Revelou que nos crimes contra a pessoa, Cheong Kuok Va referiu ter sido registada uma diminuição de 1,3 por cento de delitos em relação ao ano transacto e que os crimes verificados neste período foram de 1 809 delitos, incluindo os 1 281 casos de ofensa simples à integridade física, representando uma redução de 5 por cento. No entanto, o crime de ofensa grave à integridade física verificou um aumento de 10 delitos. O mesmo responsável indicou que os 5.080 delitos em crimes contra o património representam um aumento de 12,5 por cento (mais 565 casos), em relação a igual período do ano passado. Revelou que do total de casos este ano, 3308 foi de furtos, o que representa um crescimento de 15,7 por cento, e que os crimes de extorsão e de usura aumentaram83,3 por cento e 23,4 por cento, respectivamente. Relativamente aos crimes contra a vida em sociedade, o secretário disse que estes somaram um total 517 delitos, ou seja, uma redução de 2,6 por cento (menos 14 casos) em relação a 2010, destacando-se a diminuição em 1,3 por cento no crime de falsificação de documentos e de 19,5 por cento no crime de passagem de moeda falsa. Avançou que o crime de fogo posto verificou um aumento de 16 por cento . Cheong Kuoc Va explicou que os crimes contra o território foram de 742 delitos, o que representa um aumento de 15,9 por cento (mais 102 casos), e que do total de casos este ano, 492 foi de desobediências, o que representa um crescimento de 15 por cento, e que o crime de falsa declaração aumentou 28,4 por cento. Na mesma ocasião, foi revelado que os crimes não classificados em outra parte registaram 1 033 delitos, representando uma redução de 10,5 por cento (menos 121 casos) em relação a 2010, destacando-se os 397 delitos de aliciamento, auxílio, acolhimento e emprego de imigrantes ilegais/turistas, que comparado com os valores do ano transacto diminuiu 17,8 por cento (menos 86 casos). Referiu que o crime de tráfico de droga aumentou 13,1 por cento e, em sentido inverso, o crime de consumo de droga diminuiu 27,1 por cento. Cheong Kuok Va acrescentou ainda que a criminalidade violenta, nos primeiros nove meses de 2011, totalizou 477 delitos, ou seja um crescimento de 14,7 por cento, quando comparado com o mesmo período de 2010, e que os crimes de roubo e de extorsão verificaram um aumento de 5,7 por cento (mais 8 casos) e 83,3 por cento (mais 25 casos), respectivamente. No que diz respeito à delinquência juvenil, no período em apreço, registaram-se 76 ocorrências delituosas protagonizadas por menores, o que representa uma redução de 3,8 por cento (menos 3 casos), e o total de menores envolvidos foi de 106 pessoas. Por último, referiu que a imigração ilegal, no período em análise, registou 24.411 pessoas em situação de Imigração Ilegal e /ou em situação de excesso de permanência distribuído em seguintes grupos: entrada ilegal de indocumentados do Interior da China, 999 pessoas (mais 60), excesso de permanência com titular de visto individual: 3 248 pessoas (mais 104), excesso do permanência de titulares doutros documentos/vistos iRPC, 17.798 (mais 1.128), excesso permanência de estrangeiros 2.366 pessoas (menos 359).
