A Direcção dos Serviços de Protecção Ambiental (DSPA) continuará a proceder às obras de optimização das zonas ecológicas no Cotai, promovendo a educação científica, nomeadamente, a construção de observatórios de aves na Zona Ecológica I e a remodelação de um trilho de estudo, visando aproveitar cabalmente os recursos das zonas húmidas locais, para que no futuro possam servir de instrumentos de educação ambiental. Será reforçada também a remoção de relvas nas zonas para a próxima chegada de aves. Foram adicionados mais quatro instrumentos de educação ambiental As Zonas Ecológicas I e II, no Cotai, situam-se junto ao lado oeste da foz do Rio das Pérolas. As Zonas Ecológicas de Macau são constituídas por uma área fechada denominada por Zona Ecológica I e uma área aberta denominada por Zona Ecológica II. Aqui é possível encontrar seres vivos diversificados e atrai várias espécies de aves migratórias, designadamente o colhereiro-de-cara-preta, que ali se alimentam e nidificam. Em coordenação com o «Acordo-Quadro de Cooperação Guangdong-Macau», com destaque nas acções de protecção ambiental, na protecção dos recursos ecoturísticos e no desenvolvimento das funções pedagógicas das zonas ecológicas, a DSPA irá efectuar os seguintes trabalhos de melhoramento das instalações de educação ambiental na Zona Ecológica I: 1. Nos quatro observatórios de aves, localizados nos diques Este e Norte, serão instalados degraus para permitir uma melhor observação das aves e minimizar o efeito causado pelo reflexo dos objectos nos vidros dos próprios observatórios;
2. Procurar-se-á construir mais dois observatórios no dique Sul para permitir aos visitantes observar as aves mais de perto;
3. Está a proceder-se à remodelação de um trilho de estudo com ligação aos dois novos observatórios para permitir aos visitantes conhecer as plantas;
4. Está a adquirir suportes e contentores de espécimes, a recolher espécimes de animais das zonas húmidas e a efectuar a organização para o agrupamento posterior, tendo em vista promover as acções de preparação para que no futuro possam servir de instrumentos de educação ambiental; Os dois observatórios, em construção, situam-se no dique Sul da Zona Ecológica I e permitem aos visitantes observar as aves mais de perto. Com uma capacidade total de 45 visitantes, os dois observatórios poderão satisfazer as necessidades básicas de educação ambiental para uma turma de alunos. Recentemente, foram instalados mais 18 auxiliares ópticos, que se encontram disponíveis para os visitantes. Para que as obras de construção estejam de acordo com as exigências previstas, a DSPA solicitou a uma entidade independente (terceira) a fiscalização e o controlo da qualidade das referidas obras. Trilho de estudo destinado ao ensino Está a proceder-se à remodelação de um trilho de estudo pavimentado com pedras, de 320 metros de comprimento, com ligação aos observatórios. Num dos lados do trilho serão plantadas mais de 60 espécies de plantas, das quais mais de 30 estão classificadas como espécies raras em Macau ou na China Continental, a saber: Camellia nitissima (espécie protegida na China - categoria I); Phoebe nanmu (Oliv.) Gamble (espécie protegida na China - categoria II); Podocarpus (espécie protegida na China - categoria III); Ravenea rivularis; Ficus religiosa; Camptotheca acuminata, etc.. Estas plantas cultivadas serão distribuídas por zonas, de acordo com as suas características: plantas aromáticas de cheiro, plantas de ambientes quentes (ou plantas tropicais), plantas de folhagem, plantas de flor e plantas de fruto (vide o anexo). Visando dar a conhecer aos visitantes sobre as espécies de plantas e as suas características, serão afixadas junto destas as placas informativas que podem desempenhar as funções pedagógicas e permitir efectuar estudos nas zonas ecológicas. Associando os dados sobre os seres vivos, as opiniões dos docentes das disciplinas de cultura geral e a situação de Macau, serão plantadas, no próximo ano, noutro lado do trilho, espécies de plantas em coordenação com as acções de ensino, com vista a alargar as funções pedagógicas do trilho. Os docentes poderão, através da visita in loco, dar aulas de ecologia aos alunos, com vista a melhorar o conteúdo dos cursos e das matérias de ensino regular. Planeia-se ainda a futura organização de acções de formação para os "Guias voluntários da visita ecológica" para que haja mais cidadãos a participarem na promoção das acções de educação ambiental e elevar o nível de conhecimento sobre como proteger a Natureza e os animais e as plantas que se encontram nas zonas ecológicas. Para melhorar as zonas de nidificação das aves migratórias, a DSPA dará continuidade às acções de melhoramento das zonas ecológicas I e II de forma a melhorar o habitat das aves migratórias. Desde o fim da anterior temporada das aves, começou a ser realizada a remoção de relvas na Zona Ecológica I e de espécies de baixo valor ecológico (acanthus ilicifolius e Sonneratia apetala) no lado Norte da Zona Ecológica II, com vista a alargar as margens para que as aves migratórias tenham mais espaço de actividade e ali possam nidificar.
