O secretário para a Economia e Finanças, Francis Tam, disse hoje (13 de Outubro) que o crescimento económico da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM) foi estável, no primeiro semestre, devendo atingir os dois dígitos até final do ano. O mesmo responsável lembrou que o território pode ser influenciado por certos factores exógenos de instabilidade e, por isso, o governo estará atento ao desenvolvimento económico no último trimestre. Francis Tam adiantou, quando interpelado pelos jornalistas, que Macau pertence ao grupo de territórios com economias de pequena dimensão viradas para o exterior e, por isso, muito sensíveis à situação externa. Assim, o governo vai continuar a acompanhar possíveis sinais de instabilidade e o eventual impacto sobre o território. Até finais do terceiro trimestre, os efeitos económicos exógenos foram diminutos no turismo local, que chegou a mesmo a atingir valores acima das previsões no período da "semana dourada", tanto no número de visitantes como no comércio retalhista e na indústria hoteleira, acrescentou. O secretário sublinhou que o governo está satisfeito com a situação do corrente ano e, assumindo uma posição de optimismo e de prudência em matéria de desenvolvimento, prevê que, no terceiro trimestre, se mantenha uma tendência de crescimento económico idêntica à do primeiro semestre. Quanto à questão sobre importação de empregadas domésticas da China Interior, o principal responsável da tutela assegurou que o Governo tem estado em contacto com os serviços competente do país e já apresentou uma proposta de viabilidade, cujo conteúdo está ainda em estudo.