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Índice de Preços no Consumidor (IPC) referente a Maio de 2011


O IPC geral de Maio de 2011 atingiu 109,46, tendo crescido 5,19% em relação ao idêntico mês de 2010, impulsionado principalmente pela ascensão dos índices de preços das refeições adquiridas fora de casa e da gasolina, informam os Serviços de Estatística e Censos. O IPC geral médio dos 12 meses terminados no mês de referência, em relação aos 12 meses imediatamente anteriores, elevou-se 4,09%, registando-se acréscimos de 3,69% no IPC-A e de 4,26% no IPC-B. Verificaram-se subidas notáveis no índice de preços das secções dos bens e serviços: dos transportes (11,00%); dos produtos e serviços diversos (8,69%); dos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas (6,80%) e da saúde (6,54%), face a Maio de 2010. Tais subidas deveram-se à elevação de preços: da gasolina; dos bilhetes de avião; do gás de petróleo liquefeito; da joalharia em ouro; dos serviços médicos; das refeições adquiridas fora de casa e dos serviços de cabeleireiro e beleza. Pelo contrário, o índice de preços da secção comunicações desceu 8,18%, em termos anuais. Em Maio deste ano, o IPC-A (108,53) e o IPC-B (109,84) registaram expansões homólogas de 4,75% e 5,37%, respectivamente. No mês de referência o IPC geral cresceu 0,66% em termos mensais. Destaca-se que o índice de preços da secção do vestuário e calçado subiu 4,22%, em termos mensais, provocada pelo crescimento de preços do vestuários de senhoras. Todavia o índice de preços da secção recreação e cultura diminuiu 1,26%, graças a redução dos preços das excursões turísticas ao exterior. O IPC-A e o IPC-B de Maio do corrente ano ascendeu-se 0,58% e 0,70%, respectivamente. Nos primeiros cinco meses de 2011, o IPC geral médio aumentou 5,03% face ao período homólogo do ano precedente, enquanto que o IPC-A subiu 4,68% e o IPC-B cresceu 5,21%. O IPC geral com base no período de Abril de 2008 a Março de 2009 permite conhecer a influência da variação de preços na generalidade da população de Macau. O IPC-A reflecte a evolução de preços para 50% das famílias residentes, cuja despesa mensal está compreendida entre 6.000 e 18.999 Patacas e o IPC-B representa o mesmo indicador para 30% das famílias residentes, cuja despesa mensal varia entre 19.000 e 34.999 Patacas.